A Suzano, que tem duas fábricas de celulose em Mato Grosso do Sul, comercializou 12 milhões de toneladas de celulose e diferentes tipos de papéis em 2020. O volume representa alta de 12% em relação ao ano anterior, impulsionado principalmente pelo crescimento de 15% no total de celulose vendida ao longo do ano. A celulose é a matéria-prima utilizada na fabricação de produtos como papéis sanitários, embalagens, fraldas, máscaras e papéis de imprimir e escrever em geral, entre outros itens essenciais para o dia a dia das pessoas.
O maior volume de vendas e o câmbio mais favorável à exportação contribuíram para uma alta de 17% na receita líquida, que atingiu R$ 30,5 bilhões em 2020. A produção da Suzano é concentrada em 11 fábricas no Brasil, incluindo a Unidade Três Lagoas (MS), que possui duas fábricas em operação, com capacidade de produção de 3,25 milhões de toneladas de celulose ao ano.
Outro destaque positivo do ano foi registrado na linha de despesas. O custo caixa de celulose, indicador que dimensiona a competitividade produtiva da companhia, encerrou o ano em R$ 604 por tonelada (excluindo paradas), queda de 9% em relação a 2019. A geração de caixa operacional, por sua vez, cresceu 63% e atingiu R$ 11,5 bilhões no ano, demonstrando a resiliência da companhia.
“Este foi um ano particularmente desafiador para as pessoas em todo o mundo. Na Suzano, adotamos todas as medidas necessárias para garantir a saúde e a segurança de nossos colaboradores e parceiros, sem deixar de abastecer clientes e o mercado com nossos produtos. E os números de 2020 refletem isso”, afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka.
O grupo encerrou 2020 com um investimento total de R$ 4,2 bilhões. Foram destinados R$ 3,4 bilhões a atividades de manutenção, e R$ 820 milhões em projetos de expansão.
(Texto: Da redação)