Com avanço de 101%, as riquezas minerais Sul-mato-grossenses garantiram R$ 2.327.063,71 em CFEM (Compensação Financeira da Exploração de Recursos Naturais) ao Estado e municípios. No ranking nacional, Mato Grosso do Sul ocupa a 7º posição na arrecadação, após subir três posições em relação a 2021 quando ocupava o 10º lugar na receita.
CFEM é um uma contraprestação paga pelo minerador à União, aos Estados, Distrito Federal e Municípios pelo aproveitamento econômico dos recursos minerais. Dados da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Produção, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar), apontam que em janeiro de 2021 o montante ficou em R$ 1,1 milhão no Estado.
Entre as substâncias produzidas e extraídas em MS destacam-se o Ferro, com receita de R$ 1.818.841,56, o Calcário Dolomítico com R$ 117.948,36 e o Basalto (R$ 78.374,54).
O município de Corumbá lidera a arrecadação no Estado, com R$ 1.861.230,81 arrecadados em 2021, seguido de Bela Vista com R$ 130.849,91 e Miranda com R$ 75.748,91. Em relação as mineradoras o primeiro lugar em valores ficou com a Vetria Mineração S.A (R$ 1.250.040,39) em 2º a MMX Corumbá Mineração S/a (R$ 581.509,35) e 3º: Mineração Bodoquena S/A (R$ 68.156,11).
Dados da Agência Nacional de Mineração mostram que em 2021 a cadeia produtiva da mineração registrou saldo positivo de 239 empregos, resultado de 1.046 admissões e 807 desligamentos.
Secretário executivo da Cadeia Produtiva da Mineração, Eduardo Pereira explica que, em 2022, os valores apresentaram uma tendência de avanço em comparação ao número de empresas, além do crescimento na arrecadação da CFEM.
“A demanda da China pelo minério comanda este mercado. Os preços tiveram uma majoração expressiva em 2021 e a tendência é de manutenção de valores em 2022”, destacou.
(Com assessoria)