O SINTICOP-MS (Sindicato dos Trabalhadores na Construção Pesada de Mato Grosso do Sul), estima que para este ano sejam geradas até três mil empregos no Estado, principalmente com a criação da ponte sobre o rio Paraguai na cidade de Porto Murtinho e a retomada das obras na BR-163.
Para o Jornal O Estado, o presidente do sindicato, Walter Vieira, destacou que a geração de empregos indiretos poderá representar um aumento de até 30% com a contratação de prestadores de serviço e terceirizados.
Segundo Walter Vieira, as expectativas para este ano estão muito positivas, e ele confirma que o setor de construção será um grande aliado para reduzir os níveis de desemprego no Estado. “A expectativa é grande na contratação de mão de obras, pois a obra de construção de ponte de concreto envolve muitas mãos de obras e máquinas, ainda há a pavimentação e manutenção da BR de acesso de Jardim e em Murtinho a construção dos portos já é uma realidade. Em breve, farei uma visita a Porto Murtinho, para levantar essas informações sobre mão de obras que eu já acho que não vão ser suficientes, o que vai provocar e dar a oportunidade de empregar a várias mãos de obra de outros locais. Além disso, temos o pacote obras do governo do Estado MS, tudo isso, vai ajudar a diminuir o índice desembargo no estado e aquecer o setor de infraestrutura”, ressaltou.
Ele destacou ainda que buscará junto ao governo do Estado, iniciativas para capacitar a mão de obra, já que, segundo ele, o Estado tem um déficit quando se trata de trabalhadores qualificados. “Se concretizar o início dessas obras, teremos mais dois mil empregos diretos. Indiretamente com prestadores e terceirizados, devemos aumentar esse número para (+ 30%). Só que no Estado existe um gargalo que é a falta de mão de obra qualificada, nós queremos cobrar do governo investimento nos cursos através da Funtrab e da Funsat”, informou.
Além disso, o sindicato que atualmente representa cerca de cinco mil trabalhadores em obras de infraestrutura, realizou no último domingo (03) uma Assembleia Geral para definir as principais reivindicações e o reajuste salarial com ganho real, assim como a manutenção de todos os benefícios existentes e o custeio sindical, recurso necessário para manter as ações do Sinticop em defesa da categoria.
(Texto: Michelle Perez/publicação de Julisandy Ferreira)