As características climáticas de Mato Grosso do Sul, como o período de estiagem, entre maio e setembro, devem virar prioridade no planejamento de ovinocultura para que se tenha uma carne de qualidade que atenda ao paladar dos consumidores. A informação faz parte das recomendações da equipe de Assistência Técnica e Gerencial do Senar Mato Grosso do Sul, além de ser assunto da editoria Educação no Campo desta quarta-feira (15).
“Neste intervalo o capim naturalmente envelhece com a falta de chuva e deixa de receber hidratação, o que faz com que os teores de nutrientes sejam perdidos. O capim é essencial para o desenvolvimento dos animais, por isso, a indicação é que o produtor faça uma reserva de forrageira, que nada mais é que um banco de proteína com o que é cultivado dentro da propriedade, como por exemplo, uma leguminosa, como feijão Guandú”, explica a técnica de campo, Kedma Monteiro.
Conforme a Famasul, a ATeG Ovinocultura, entre os meses de janeiro de 2019 e março de 2020, auxiliou os ovinocultores do estado a obter e comercializar uma produção total 199 mil quilos. São 26 municípios atendidos pela ATeG, acompanhando uma área total de 1.240 hectares destinados a criação de ovinos. Somente no ano de 2019, foram 244 visitas técnicas e aproximadamente 2.600 recomendações. Do total de vendas de animais para abate do estado, 23,6% foram por intermédio do programa de AteG.
(Texto: Izabela Cavalcanti com informações da assessoria)
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