Segundo vencedor do leilão da Rota da Celulose deve apresentar documentação

A Rota da Celulose é um projeto de concessão para ampliar a malha viária na região e escoamento da produção no Bolsão - Foto: Álvaro Rezende/Secom-MS
A Rota da Celulose é um projeto de concessão para ampliar a malha viária na região e escoamento da produção no Bolsão - Foto: Álvaro Rezende/Secom-MS

Consórcio Caminhos da Celulose passa a ser única empresa na disputa

Após diligências no processo de licitação da Rota da Celulose, a CEL (Comissão Especial de Licitação), do EPE (Escritório de Parcerias Estratégicas) do Governo de Mato Grosso do Sul, concluiu que o Consórcio K&G (K-Infra) é considerada inabilitada para assumir o projeto rodoviário, desclassificando a empresa que havia vencido o leilão ocorrido na B3 – Bolsa de Valores de São Paulo, em maio deste ano.

“Durante a fase de recursos foram realizadas diligências e análises pela Comissão, que constatou que os documentos entregues não atenderam a integralidade exigida no edital”, argumenta sobre a decisão de reprovação da K&G. Fonte ouvida pela reportagem, afirmou que não corre o risco de a terceira colocada no leilão (Rotas do Brasil S.A) entrar na disputa, “não tem o que fazer neste momento, não há essa brecha”.

Com isso, o segundo colocado no leilão – o Consórcio Caminhos da Celulose, liderado pela empresa XP Investimentos, foi convocado para dar andamento ao processo de concessão e, talvez, destravar o início das obras. Segundo o material que o jornal O Estado teve acesso, o segundo colocado deve apresentar a documentação até a próxima quarta-feira (13).

“A CEL convoca o licitante segundo colocado, Consórcio Caminhos da Celulose, para que apresente o Envelope 03 – Documentos de Habilitação, no dia 13 de agosto de 2025, no período às das 14h às 16h, na sede da B3, localizada na Rua XV de novembro, nº 275, Centro, São Paulo/SP”.

A Rota da Celulose é um projeto de concessão estratégico do Governo do Estado que visa ampliar e antecipar investimentos na malha viária, favorecendo o desenvolvimento e o escoamento da produção no Bolsão, região com o maior crescimento agroindustrial de Mato Grosso do Sul. Ainda de acordo com a CEL, a empresa vencedora e demais interessados na interposição de recurso contra a medida terão três dias úteis para se manifestar.

A concessão dos serviços públicos contempla a recuperação, operação, manutenção, conservação, implantação de melhorias e ampliação de capacidade do sistema rodoviário composto pelos trechos das MS-040, MS-338 e MS-395 e das federais BR-262 e BR-267.

Proposta da 2ª colocada

No dia do leilão, o Consórcio Caminhos da Celulose havia proposto o desconto na tarifa de pedágio de 8% com um aporte financeiro de R$ 195,6 milhões. Já o então vencedor na época, o consórcio K&G ofereceu um desconto de 9% na tarifa de pedágio e aporte de R$ 217,3 milhões.

Segundo as determinações do edital, a concessionária vencedora deve proporcionar mais segurança e eficiência na prestação de serviços aos usuários, como implantar e operacionalizar veículos de inspeção para controle do tráfego, que circula continuamente no trecho concedido, verificando as condições de segurança na rodovia, prestando auxílio aos usuários, detectando ocorrências e acionando recursos necessários ao atendimento.

Por Suzi Jarde

 

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