Safra de inverno de milho 2019/2020 termina com 10,618 milhões de toneladas colhidas em Mato Grosso do Sul, essa é a maior produtividade desde a safra de 2014/2014, quando atingiu cerca de 93,4 sacas por hectare.
O boletim 378/2020 com o balanço da safra mostra que a área de milho atingiu 1,895 milhão de hectares, mesmo sendo inferior que a safra 2018/2019 a produtividade atingiu um recorde em Mato Grosso do Sul. “Nesta safra percebemos que o produtor optou por reduzir a área plantada, mas com qualidade, na janela correta o que resultou em boa produtividade mesmo com intempéries climáticas. Não foi uma safra fácil, mas vemos o produtor cada vez mais eficiente”, ressalta o presidente da Aprosoja/MS, André Dobashi.
Entre as safras de 2013/2014 e 2019/2020 a produção cresceu 23,68%, a área plantada aumentou 13,47% e a produtividade incremento de 9%. O bom resultado na safra atual, apesar do atraso no plantio e redução da área cultivada, mostram que o produtor tem investido cada vez mais em tecnologias.
“Nós tínhamos com uma previsão cautelosa devido as dificuldades da safra, mas na última revisão vimos o resultado da tecnologia e empenho dos agricultores. É um resultado a ser comemorado, pois cria uma estruturação da cadeia produtiva e coloca Mato Grosso do Sul em uma boa posição a nível nacional”, destaca o secretário Jaime Verruck.
A região sul corresponde a 67,5% de toda a área plantada no Estado, com destaque para o município de Aral Moreira que alcançou produtividade de 110 sacas por hectare e Maracaju produziu 1,649 milhão de toneladas. A região centro detém 20% da área coberta com milho, onde só Sidrolândia produziu 989 toneladas de milho.
Presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito afirma que Mato Grosso do Sul está consolidado como importante produtor de milho. “Historicamente, por ser produzido em uma segunda safra, o milho pode passar por intempéries climáticas mais severas. Mesmo assim, nossos produtores, com as tecnologias adequadas e empreendedorismo, alcançaram bons resultados na produção: aumento acumulado de 24% nos últimos 7 anos. São dados que, cada vez mais, projetam o estado a um patamar de destaque no ranking mundial de produção e exportação do grão”.
*Com informações da Assessoria
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