Redução do preço dos combustíveis não vai chegar em MS

A redução de 3% no preço da gasolina e do diesel vão vai chegar às bombas de combustíveis, afirma o gerente-executivo do Sinpetro-MS (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo e Lubrificantes), Edson Lazaroto. O motivo? A alta de 4% dos combustíveis nas refinarias nos Estados Unidos, provocada pelos conflitos entre o país e o Irã.

Segundo Lazaroto, a medida do governo, grosso modo, é para manter os preços nos patamares atuais impedindo uma nova alta. “Acredito que não, pois houve acréscimo logo após o conflito com os Estados Unidos (de 4% na gasolina e 5% no diesel) e não foi repassado nem pelas distribuidoras nem pelos postos. Por isso acredito que neste momento nada ocorrerá, até porque nossa gasolina continua sendo a mais barata entre as principais capitais do Brasil”, declarou. “O governo federal está tentando segurar a qualquer custo, os aumentos em razão desse conflito entre o Irã e os Estados Unidos, portanto vamos aguardar”, completou.

Para a Agência Brasil, o presidente da Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes), Paulo Miranda Soares disse que o consumidor conseguirá perceber uma redução nos preços dentro de pelo menos 15 dias. “A redução do preço deve demorar algum tempo, porque as distribuidoras têm de gerir o estoque, estimado entre 15 milhões e 20 milhões de litros. Só baixa o preço quando ela [distribuidora] vender o estoque que comprou mais caro”. Para chegar à bomba, deve demorar 15 dias, “porque a concorrência é muito grande no setor de revenda”, disse Soares.

Ele lembrou que, quando começou a tensão entre Irã e Estados Unidos, o preço do barril de petróleo no mercado internacional subiu de US$ 64 para US$ 70. Como o preço já voltou ao patamar anterior, Soares disse que a tendência é de queda do preço dos dois combustíveis no mercado interno brasileiro. “É absolutamente normal e esperada essa atitude da Petrobras.” (Michelly Perez com Agência Brasil)

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