Com as frequentes reclamações relacionadas ao aumento de preços praticados nos supermercados de Campo Grande, a equipe do jornal O Estado foi às ruas na manhã da sexta-feira (11), e constatou que, para uma lista de compras formada por 27 itens, os valores podem variar até 143%. É o caso do quilo do sal, por exemplo, que no supermercado Comper custava R$ 1,79 e no supermercado Pires foi encontrado a R$ 4,35. Além disso, quando observado o conjunto de alimentos analisados, é possível identificar que, ao passo que a cesta completa custa R$ 202,78 no supermercado Nunes, ela foi encontrada com valor de até R$ 231,50 no Extra, o que representa uma diferença de R$ 28,72.
Segundo o levantamento, a equipe de reportagem constatou que no arroz, o custo médio do pacote de 5 quilos é de R$ 23,69, variando 37,51%, tendo como mínimo R$ 18,90 e máximo R$ 25,99. Já no feijão, o quilo saiu em média R$ 6,52, variando 52,41%, pois o preço mínimo foi de R$ 4,98 e o máximo de R$ 7,59. Outro produto pesquisado foi o óleo de soja, que variou 5,37%, tendo como valor médio R$ 5,69, sendo o mínimo R$ 5,59 e o máximo R$ 5,89. No açúcar, a diferença foi de 90,74%, com custo médio de R$ 3,74 e mínimo de R$ 2,70, podendo chegar a custar R$ 5,15.
Considerado por muitos como item indispensável na mesa dos brasileiros, o café obteve variação de 90,74%, custando em média R$ 9,65 o quilo. O preço mais em conta é R$ 8,49, por outro lado, o preço mais caro: R$ 10,99. A diferença consegue ser ainda maior para o quilo do sal (143%), com preço médio de R$ 2,56, e o produto pode ser encontrado a R$ 1,79 e até R$ 4,35. O estudo comparou ainda os valores praticados no pacote de macarrão, cuja variação foi de 80,32%, tendo como valor médio R$ 3,27. O custo menor foi de R$ 2,49 e o maior, R$ 4,49.
Saindo do macarrão, para o extrato de tomate, a variação de preços foi de 85,50%, tendo como preço médio R$ 4,32. O preço mais em conta foi R$ 2,69. Contudo, o maior custo foi de R$ 4,99. Na farinha de trigo, com índice de 72,10%, o preço médio obtido foi de R$ 4,47, tendo como preço mais em conta R$ 3,19 e o mais caro R$ 5,49.
Para o café da manhã, o achocolatado de 400 gramas, oscilou até 74,68%, tendo como custo médio R$ 7,12. O produto mais barato saiu por R$ 5,49 e o mais alto, R$ 9,59. Entretanto, mesmo com menores discrepâncias, o leite em pó 400 g variou 33,81%, com custo médio de R$ 13,96 e preço mínimo de R$ 11,95 e máximo de R$ 15,99. Já para o leite integral de 1 litro, a variação obtida foi de 29,37%, com custo médio de R$ 9,6 e preço mínimo de R$ 4,29 e o valor mais caro: R$ 5,55. A pesquisa também comparou os preços praticados pelo clássico pão francês, cuja variação foi de 21,44%, tendo como custo médio R$ 14,73 por quilo e valores mínimos de R$ 11,98 e máximo de R$ 16,99. Além disso, o estudo identificou que o custo médio da margarina 500 g foi de R$ 6,02 (variação de 23,68%), tendo como preço mais baixo R$ 5,49 e mais caro de R$ 6,79.
Nos itens de limpeza, a pesquisa apontou variação de 33,36% para o papel higiênico 12 rolos, cujo custo médio foi de R$ 18,78. Já o valor mais em conta foi R$ 14,99, por sua vez o mais caro, R$ 19,99. Ainda, o creme dental da marca Close- -Up obteve uma variação de 121,89%, com custo médio de 2,52, sendo o mínimo de R$ 1,69 e o máximo de R$ 3,75. Outro item registrado foi o sabonete Lux, cuja unidade custa em média R$ 1,66, variando 83,20%. Já que o preço mínimo foi de R$ 1,15 e o mais caro, R$ 2,29.
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