Desde à decretação de pandemia mundial, empresas públicas e privadas, passaram a oferecer condições especiais de pagamento aos seus clientes e consumidores, como a postergação da data de vencimento de contas, facilitação de parcelamento e até mesmo à isenção de juros e multas. Tudo para garantir a saúde financeira dos clientes e também da economia, que sofreram mudanças bruscas e que impactaram diretamente no bolso todos.
Entretanto, isso não foi suficiente para controlar o aumento da taxa de inadimplência, como apresentado pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), que mostra um cenário negativo, e diante das incertezas trazidas pelo novo coronavírus pode ser ainda maior, é o que explica o economista formado pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Sthenio Martins.
“Agora, mais do que nunca, é necessário controlar o orçamento familiar e empresarial para que não haja ainda mais sofrimento em relação às incertezas trazidas pela pandemia, um cenário totalmente inesperado para todos. É de extrema importância o foco para controlar os gastos nesse momento, pois com o aumento da taxa de desemprego, a taxa de inadimplência tende aumentar ainda mais, prejudicando o padrão de vida dos indivíduos”.
A pandemia não isenta o pagamento das contas, então é importante quitar as dívidas para não ficar inadimplente, ressalta o economista. “É necessário ter atenção no que se refere à postergação das dívidas, pois as contas podem chegar de forma acumulada, logo, ao considerar o acúmulo das dívidas haverá a necessidade de renegociar, se abster do consumo de alguns itens ou até mesmo recorrer a empréstimos para conseguir arcar com as obrigações”, alerta.
Para ele, o ideal é colocar tudo na ponta do lápis e definir quais as prioridades, pois “dessa forma é possível calcular os débitos e fontes de receitas, verificar o valor, prazo de pagamento e analisar também possíveis gastos que podem ser eliminados durante a pandemia. Caso não seja possível realizar o pagamento de alguma dívida é importante tentar renegociar, ou se for recorrer a um empréstimo é necessário verificar o CET (Custo Efetivo Total), no qual apresenta todos os encargos financeiros e tributos em uma única taxa”, sugere o economista.
Flexibilização de pagamentos
As facilidades oferecidas pelas empresas tem ganhado novos mecanismos de incentivo, como é o caso da energia elétrica, que além oferecer condições especiais, desde junho passou a oferecer o novo parcelamento das contas em atraso. “Temos feito todo o possível para que os clientes mantenham a vida financeira equilibrada e não deixem as contas acumularem. Isso é importante para ultrapassarmos esse momento delicado” afirma diretor presidente da Energisa, Marcelo Vinhaes, que lembra que a própria Aneel tem ressaltado que os clientes devem, na medida do possível, manter os pagamentos em dia.
Para ter acesso a essas novas condições de parcelamento, o cliente poderá usar a Gisa – assistente virtual disponível 24 horas por dia pelo WhatsApp. Para entrar em contato, basta adicionar o número 67 99980-0698, mandar um ‘oi’ e optar pelo atendimento 6 (parcelamento). O boleto referente à primeira parcela, é enviado pelo próprio WhatsApp, já as demais parcelas virão junto da fatura mensal de energia elétrica.
Além da Gisa, para entrar em contato com a concessionária, os clientes poderão optar também pelo site, no endereço www.energisa.com.br, ou por meio do aplicativo Energisa On, disponível para baixar da loja de aplicativos. Mas, se acaso for de sua preferência, há possibilidade de alterar a forma de pagamento das parcelas para Débito Automático.
(Texto: João Fernandes com assessoria)