O Produto Interno Bruto (PIB) do país para 2019, saiu de 0,88% para 0,91%, conforme projeção dos analistas do mercado financeiro. As estimativas foram divulgadas pelo relatório Focus do Banco Central.
A melhora na estimativa veio depois que a Caixa Econômica Federal anunciou a antecipação do calendário para saques das contas ativas e inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Com o novo cronograma, R$ 40 bilhões podem ser resgatados ainda em 2019.
O país cresceu 1,1% em 2018, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ou seja, mesmo com a melhora nas projeções, o crescimento em 2019 deve desacelerar em relação ao ano anterior.
Os economistas também ampliaram as perspectivas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país. A mediana dos cálculos saiu de 3,26% para 3,29%. O percentual, porém, está bem abaixo do centro da meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O órgão estabeleceu 1 índice de 4,25%.
As projeções para a taxa básica Selic e dólar ficaram estáveis em 4,5% ao ano e R$ 4, respectivamente.
Para 2020, o mercado passou a estimar que os juros ficarão em 4,5% anuais, o mesmo índice previsto para 2019. As perspectivas para o IPCA tombaram de 3,66% para 3,60%. Os outros indicadores se mantiveram estáveis: PIB com crescimento de 2% e dólar a R$ 4.
(Texto: Izabela Cavalcanti com informações de Poder360)