O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou, por meio da Secretaria de Comércio Exterior, seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas até o final da quarta semana de julho.
Nestes 18 dias úteis do mês, o Brasil exportou 2.736.073,8 toneladas de milho não moído, volume 1.005.052,7 toneladas maior do que o registrado até a terceira semana, acréscimo de 58% nos últimos cinco dias úteis. Com isso, a média diária de embarques ficou em 152.004,1 toneladas.
Em comparação ao mesmo período do ano passado, a média de exportações diárias ficou 41,01% menor do que as 257.671,8 do mês de julho de 2019. Em termos financeiros, o Brasil exportou um total de US$ 444.210,9 milhões no período, contra US$ 1,018 bilhão de julho do ano passado, queda de 44,30%.
Já o preço por tonelada obtido registrou decréscimo de 5,57% no período, saindo dos US$ 171,90 do ano passado para US$ 162,4 neste mês de julho.
O analista de mercado da Céleres Consultoria, Anderson Galvão, destaca ainda que o milho brasileiro segue muito barato em função do câmbio e tem espaço para atender mais do mercado internacional, já que a área cultivada nos Estados Unidos foi reduzida ante as expectativas iniciais.
De janeiro a junho, os principais destinos do milho brasileiro foram Taiwan (24%), Japão (13%), Irã (11%), Vietnã (9,5%) e Egito (8,4%). Já nas origens, o cereal brasileiro exportado veio, em sua maioria, do Mato Grosso (48,2%), seguido de Rio Grande do Sul, Goiás, Paraná e Mato Grosso do Sul.
(Notícias Agrícolas)