Haja água para matar tanta sede nesse calorão. Os últimos dias veem sendo muito quentes e abafados e olha que o verão ainda não chegou, e daqui para frente o calor deve aumentar. Isso reflete diretamente no comércio de bebidas. Água gelada, suco, refrigerante, gelo e até uma cervejinha são opções para amenizar o calor intenso. Quem trabalha com isso esta feliz da vida, porque as vendas cresceram até 40% em conveniências da Capital.
Segundo Ângela Roberti, proprietária da conveniência Ed Mania Gourmet, que fica no posto Kátia Locatelli, da Avenida Costa e Silva, o calor está sendo o melhor amigo das vendas neste período.
“Esse calor aumenta uns 40% as nossas vendas de bebidas e gelo. O período do calor é ótimo aqui. O que mais sai é água, cerveja, refrigerante e gelo. Antes, eu repunha gelo aqui de quinze em quinze dias, agora a reposição é duas vezes por semana, o freezer fica cheio, o rapaz encheu sábado e hoje já não tem quase nada”, afirma.
Para Daniel Mascarenhas, ajudante no Xandão Conveniência, localizado na rua Paissandu, no bairro Amambai, o aumento poderia ter sido maior, mas a saída de cervejas está muito positiva. “Neste calor teve um aumento razoável, não foi aquele grande aumento, mas tivemos aumento de 10% nas vendas. O consumo de refrigerantes e cervejas foi muito bom. Hoje se você sair a noite e dar uma volta na cidade você vê outros lugares com gente bebendo. O calor é bem mais propício para as vendas do que o frio”, declara.
Na conveniência VIP, localizada na rua Marechal Cândido Mariano Rondon, no bairro Amambai, uma das funcionárias contou que as vendas dobraram nos últimos dias. “Aumentou sim, acho que já até dobramos as vendas, principalmente de cervejas, água e sorvetes, estão saindo muito, tem muita procura nesse calor”.
O proprietário da Murillo Conveniência, da rua Brilhante, no Nova Bandeirantes, afirma que espera que a procura aumente. “Temos vivido dias de vendas melhores que outros, mas eu espero que este calor ajude ainda mais a que as nossas vendas continuem subindo, principalmente de cara ao fim do mês quando geralmente o número cai”, finaliza.
(Texto: Bruna Marques e Michelly Perez)