MS tem a 6ª gasolina mais barata do Brasil, aponta pesquisa

gasolina
Foto: Nilson Figueiredo/Jornal O Estado MS

São Paulo é o Estado com maior preço praticado no país, a R$ 6,99 o litro, levando em conta o valor máximo 

Mato Grosso do Sul aparece como o 6º Estado com o menor preço para a gasolina, dentre as 27 Unidades da Federação do Brasil. Considerando o valor máximo de cada Estado, MS conta com o valor de R$ 5,74, conforme levantamento da ANP (Agência Nacional de Petróleo). 

A pesquisa, que leva em conta a semana entre os dias 26 de fevereiro a 4 de março deste ano, indica MS com os seguintes números: preço médio a R$ 5,07, mínimo a R$ 4,75 e máximo R$ 5,74. Se comparar apenas o custo médio, Mato Grosso do Sul está em 5° lugar. Em primeiro está Sergipe, Pará e Maranhão (R$ 5,04); em seguida está Mato Grosso (R$ 5,05). 

O diretor do Sinpetro-MS (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Mato Grosso do Sul), Edson Lazarotto, frisa que o cenário de competitividade de preços em MS não é novidade. “Esse fato tem se mantido há vários meses, em que nosso Estado tem se sustentado entre os primeiros entre os com preços da gasolina menor.” 

O representante da instituição explica ainda os fatores que contribuem para o cenário. “Ocorre que, além de termos uma concorrência  acirrada, também há o fator de o governo estadual não ter alterado a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), isso em muito contribuiu para a situação”, complementou. 

Entre os outros cinco Estados brasileiros à frente de Mato Grosso do Sul, em ordem crescente, praticando os menores preços para o combustível estão Sergipe (R$ 5,29); Amapá (R$ 5,39); Mato Grosso e Roraima (R$ 5,59), e Tocantins (R$ 5,69).

Mais caro

Em oposição, São Paulo se destaca com maior valor (R$ 6,99) praticado na comercialização da gasolina no Brasil. No pódio dos mais caros está ainda Goiás, em 2º lugar, com R$ 6,59 e Amazonas em 3º, com R$ 6,58 pelo litro do combustível.

Na sequência, considerando os maiores valores encontrados pela pesquisa da ANP aparecem Pernambuco (R$ 6,50); Bahia (R$ 6,49); Rondônia (R$ 6,46); Acre (R$ 6,43); Ceará (R$ 6,39); Minas Gerais (R$ 6,36); Espírito Santo (R$ 6,32); Rio Grande do Sul (R$ 6,30); Rio de Janeiro e Pará (R$ 6,29); Alagoas (R$ 6,26); Piauí (R$ 6,20); Rio Grande do Norte (R$ 6,18); Paraná (R$ 6,09); Maranhão e Santa Catarina (R$ 5,99); Paraíba (R$ 5,92) e no Distrito Federal (R$ 5,89).

Retomada de tributos federais alavancaram aumento nas bombas

Após um ano da implementação estratégica da lei complementar nº 192, com objetivo de barrar a alta dos preços da gasolina ao consumidor final em todo o país, o governo federal retomou a incidência dos tributos das alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep, Cofins e da Cide (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico,) no dia 1º de março, deste ano. 

A princípio, os efeitos da lei se encerrariam em 31 de dezembro, contudo, durante a posse do novo presidente eleito – Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – em 1º de janeiro de 2023, o mandatário assinou MP (medida provisória), prorrogando a decisão por mais 60 dias. 

A cobrança dos dois tributos sobre gasolina e álcool ficou suspensa até 28 de fevereiro. A isenção também valia para combustíveis importados. A proposição ainda suspendeu a cobrança Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina pelo mesmo período. 

No dia 27 de fevereiro, o presidente decidiu voltar a cobrar os impostos federais sobre os combustíveis. Ele se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad e o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates e discutiu o tema. 

O retorno da oneração sobre os produtos resultou em um aumento, sendo R$ 0,02 sobre o etanol e R$ 0,47 na gasolina, valores correspondentes aos tributos, que foram diretamente refletidos sobre os preços nas bombas. 

Durante este processo, a Petrobras anunciou, no dia 28 de fevereiro, queda no preço da gasolina e do diesel para as refinarias, deixando o preço médio de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras a R$ 3,18 por litro, uma redução de R$ 0,13 por litro.

Por Evelyn Thamaris  – Jornal O Estado do MS.

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