MS: Reforma deve agravar deficit de mais de 7 mil servidores

O governo federal encaminhou ontem (3), a proposta de reforma administrativa (PEC) ao Congresso Nacional que prevê o fim da estabilidade para futuros servidores (União, estados e municípios) e de todos os Poderes. A notícia gerou a desaprovação de diferentes sindicatos do Estado que afirmam que a ação prejudicará a qualidade dos serviços prestados nos próximos anos e mais, pode piorar um deficit que já seria de 7 mil funcionários somente nos setores de Educação e Segurança do Estado.

Segundo Jaime Teixeira, presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), atualmente existe um deficit de 50% dos servidores e alerta que nos últimos anos foi possível observar medidas que contribuem para a precarização do serviço público.

Cabe destacar que desde 1988 todos os servidores possuem estabilidade. “Mais de 80% dos servidores públicos do Brasil não ganham mais de R$ 5 mil, então não são grandes salários. De modo geral, o movimento sindical não vê a reforma administrativa com bons olhos, ela é mais pirotecnia do que realidade. Desde 2016 tem sido feito no Brasil um grande movimento de precarizarão do serviço público, quando liberou a terceirização, muitos Estados não realizaram mais concursos públicos, hoje temos 50% dos professores efetivos e outros 50%”, explicou.

Confira a notícia completa aqui, em nossa versão digital

(Texto: MIchelly Perez)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *