Mato Grosso do Sul conquistou destaque nacional mais uma vez, sendo reconhecido como o estado brasileiro com o menor índice de famílias endividadas. Essa informação foi revelada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), por meio da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). Esse cenário favorável é resultado de políticas estaduais que têm construído um ambiente de negócios promissor, fomentado a geração de empregos e implementado programas sociais efetivos.
De acordo com a Peic, Mato Grosso do Sul apresenta um índice de endividamento de 59,1%, o menor do país, seguido pelo Paraná (62%) e pelo Piauí (65%). Em contrapartida, Minas Gerais é o estado mais endividado, com 94,9%. Essa posição reflete as ações promovidas pelo Governo do Estado, que tem criado condições para o desenvolvimento econômico e social, atraindo investimentos privados, gerando empregos, aumentando a renda da população e impulsionando o progresso em diferentes cidades.
O secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, avaliou de forma positiva esse indicador e destacou a estratégia de atração de grandes empreendimentos para o estado. Segundo Verruck, esses investimentos têm gerado empregos, aumentado a renda média dos cidadãos e fortalecido a economia, beneficiando toda a população. Ele ressaltou ainda a importância das políticas públicas direcionadas ao mercado de trabalho, como treinamento e capacitação, para que os trabalhadores estejam preparados para aproveitar as oportunidades de emprego.
Além disso, Verruck enfatizou os investimentos do Governo do Estado em obras de infraestrutura, que não apenas melhoram a qualidade de vida dos sul-mato-grossenses, mas também geram empregos, promovem o crescimento econômico e estimulam a atividade empresarial.
Com uma carteira de investimentos privados de aproximadamente R$ 58 bilhões, Mato Grosso do Sul tem conseguido atrair empresas para o estado. Essa conquista é resultado de uma política efetiva de incentivos fiscais, segurança jurídica e um pacote bilionário de obras de infraestrutura para melhorar os acessos, a logística e o transporte.
Um exemplo desses investimentos é a instalação da fábrica de celulose da Suzano em Ribas do Rio Pardo, com um investimento de R$ 19 bilhões, considerado um dos maiores do Brasil. Além disso, o grupo Arauco está construindo uma fábrica de celulose em Inocência, com mais R$ 3 bilhões de investimento privado.
O governador Eduardo Riedel ressalta que Mato Grosso do Sul tem apresentado um crescimento acima da média brasileira nos últimos 10 anos, graças ao ambiente econômico favorável e à confiança do capital privado no estado. Ele destaca a importância de investir em infraestrutura e realizações em todas as regiões para promover o desenvolvimento econômico e social.
Além do baixo índice de famílias endividadas, Mato Grosso do Sul também se destaca pela quarta menor taxa de desemprego no país e lidera o ranking nacional de investimentos por habitante entre os 26 estados e o Distrito Federal. O estado investiu cerca de R$ 1.177 por habitante em 2022, de acordo com o Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO).
Segundo o economista Renato Prado Siqueira, coordenador de estatísticas da Semadesc, as ações diretas e indiretas têm impacto no nível de endividamento da população. Fortalecer a economia, aumentar a renda e investir em infraestrutura são fatores que contribuem para a redução do endividamento. No entanto, ele destaca que ainda há um caminho a percorrer e que é necessário continuar trabalhando para diminuir ainda mais o nível de endividamento entre os sul-mato-grossenses.
Os programas sociais promovidos pelo Governo também têm uma contribuição importante na renda dos cidadãos de Mato Grosso do Sul, principalmente para aqueles em situação de vulnerabilidade. O programa “Mais Social” repassa R$ 300,00 mensais por meio de um cartão social para mais de 92 mil famílias, que podem utilizar esse recurso em alimentação, produtos de higiene e gás de cozinha, contribuindo para a renda mensal dessas pessoas.
Outro programa relevante é o “Energia Social: Conta de Luz Zero”, em que o Governo do Estado paga a conta de energia de mais de 150 mil famílias que consomem até 220 kWh por mês e fazem parte do Cadastro Único do Governo Federal (CadÚnico).
A titular da Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sead), Patrícia Cozzolino, destaca que esses programas sociais refletem positivamente no orçamento familiar, fornecendo recursos para as pessoas em vulnerabilidade social e impulsionando a economia de Mato Grosso do Sul.
Com Informações do Governo de MS
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