A cinco dias do natal, o comércio de Campo Grande segue a todo vapor para receber os típicos ‘atrasados’, aqueles que deixam para fazer as compras de última hora. Como essa é uma das datas mais importantes para o comércio, o Procon Municipal realizou pesquisa de intenção de compras.
A pesquisa foi realizada entre os dia 11 e 18 de dezembro, com a participação de 334 consumidores da Capital.
A pesquisa mostrou que 67,7% dos entrevistados devem presentear neste natal, enquanto 21% afirmaram que não pretendem comprar presentes.
Conforme a pesquisa, 37,2% vão presentear os filhos e 24,7% cônjuges e pais. A preferência dos presentes fica em 25,1% em brinquedos, 18,2% em roupas, 12,7% em acessórios, perfumes/cosméticos e calçados.
Ela ainda revelou que 48,2% dos consumidores pretendem gastar entre R$ 100,00 a R$ 200,00 com o presente; 27,7% irão gastar até R$ 100,00; 18,2% gastarão entre R$ 200,00 a R$ 500,00; e 5,9% gastarão mais de R$ 500,00.
Conforme a preferência dos consumidores, 24,3% farão as compras em comércio popular e shopping, 23,4% na internet, 13,5% em lojas de bairro, 6,2% com revendedores de cosméticos e 8,3% ainda não se decidiram ou não sabem.
Entre as várias opções de pagamento, 46% dos consumidores optarão pelo pagamento à vista e 54% no pagamento parcelado. Dos que utilizarão o parcelamento, 75,1% recorrerão ao cartão de crédito, seguido de longe pelo boleto, preferido por 9,7% dos entrevistados.
Em busca de melhores preços, 89,2% dos consumidores realizarão pesquisa de preço; 6,4% não farão a pesquisa e 4,4% ainda não decidiram sobre a pesquisa de preço.
Para o subsecretário do Procon Municipal, José Costa Neto, o resultado da pesquisa é positivo para a movimentação do comércio, mas os consumidores devem ficar atentos aos preços, formas de pagamento e aos juros do cartão de crédito.
“É fundamental que os consumidores estejam conscientes de suas decisões financeiras, busquem por promoções e pesquisem preços, mas também tenham cautela ao utilizar o pagamento parcelado, evitando assim o acúmulo de dívidas que possam comprometer sua saúde financeira no futuro”, conclui.