O leilão para geração de energia a partir de novos empreendimentos movimenta R$ 44 bilhões em contratos para uma potência de 2,9 gigawatts. A capacidade é atender 1,5 milhão de residências, desse total, 1 gigawatt será fornecido por usinas eólicas, 734 megawatts por térmicas a gás e 530 megawatts por fontes solares.
Os contratos serão assinados por nove distribuidoras. A Light, do Rio de Janeiro, foi responsável por 38% do volume negociado e a Cemig, de Minas Gerais, por 15%. Também participaram a Boa Vista Energia (Roraima), a Ceal (Alagoas), a Celpe (Pernambuco), a Cemar (Maranhão), Cepisa (Piauí), Celpa (Pará) e Coelba (Bahia).
O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Reive Barros, classificou o leilão como um sucesso. “Estamos adquirindo a energia suficiente e necessária para atender o crescimento do mercado”. Para ele, as contratações levam em consideração a previsão para que o país volte a ter crescimento econômico a partir do ano que vem.
A energia será oferecida por usinas hidroelétricas, de energia solar, eólica, movidas a gás e biomassa. Os empreendedores farão um total de R$ 11,1 bilhões em investimentos. O preço médio, de R$ 176 pelo megawatt/hora ficou 33,7% abaixo dos valores de referência.
Com total de 91 geradores, 44 são fontes eólicas e 27 de usinas hidroelétricas. Há ainda 11 empreendimentos de energia solar e nove usinas termelétricas. O preço médio das geradoras hidroelétricas ficou em R$ 205,78, das eólicas em R$ 98,89, das térmicas em R$ 188,88 e das solares em R$ 84,39.
(Texto: Izabela Cavalcanti com informações de Agência Brasil)