Pesquisa divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou os vilões que custam caro no bolso do campo-grandense. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, oito tiveram alta de preços em março. O maior impacto foi no grupo de transportes, seguido por alimentação e bebidas e habitação.
Os dados apontam que a maior variação e impacto nos produtos vieram dos grupos: transportes com 2,78%. Na sequência vieram alimentação e bebidas com 2,58% e habitação 2,23%.
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de março, na Capital, ficou em 1,73%, 0,67 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de 1,06% de fevereiro. O cálculo do índice do mês, foram comparados com a coleta dos preços entre 26 de fevereiro e 30 de março de 2022 (referência) com os preços vigentes entre 29 de janeiro e 25 de fevereiro de 2022 (base).
Os transportes teve aumento de 2,79% e impacto de 0,643 p.p. Em fevereiro os números eram 0,51%, e 0,118 p.p. respectivamente. O acumulado em 12 meses ficou em 17,27%. Os combustíveis, com aumento de 4,44% foi o responsável pelo maior impacto positivo (0,429 p.p.). A gasolina (4,46% e impacto de 0,402 p.p.) ganha destaque, com aumento acumulado de 2062% em 12 meses. Na sequência, o óleo diesel (8,92% e 0,029 p.p.), que acumula aumento de 42,95% em 12 meses. Também impactou positivamente o grupo, o item veículo próprio (1,45% e impacto de 0,175 p.p.), com aumento de 14,75% em 12 meses.
Alimentação e bebidas (2,58%) teve o segundo maior impacto no índice em fevereiro (0,565 p.p.) A alimentação no domicílio passou de 1,79% em fevereiro para 3,05% em março. Os principais destaques vieram dos itens: tomate (40,08% e impacto de 0,18 p.p.), mamão (34,97%), pão francês (7,02%) e banana d’água/nanica (14,8%). Os preços do café moído (2,38%) subiram pelo 15º mês consecutivo desde janeiro de 2021 , aumentando de 72,33% nos últimos 12 meses. Ganham destaque nas baixas, a banana-maçã (-12,38%), o açúcar cristal (-3,54%) e as carnes (-0,97%).
Habitação (2,23%), acelerou em relação a fevereiro (0,47%) destacando a alta do botijão de gás (5,64%), com impacto de 0,10 p.p. O gás teve a maior variação positiva dentro do grupo e acumula aumento de 34,9% nos últimos 12 meses. A energia elétrica residencial também aumentou (1,95%), com impacto de 0,10 p.p. Com permanência da bandeira Escassez Hídrica desde setembro de 2021 começou acrescentar R$ 14,20 na conta de luz a cada 100 kWh consumidos.
Os outros grupos índices menores de aumento seguiram da seguinte forma: artigos de residência (1,55%), vestuário (0,71%), saúde e cuidados pessoais (0,01%), despesas pessoais (0,72%), educação (0,17%) e comunicação (-0,04%).
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Com informações do IBGE.