Em quatro meses, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) cancelou ou suspendeu 261,3 mil benefícios, na ação conhecida como “Pente-fino”, previsto na medida provisória antifraude (MP), 871.
De acordo com dados do INSS, a medida já resultou em uma economia de R$ 336 milhões e, em um ano, chegará a R$ 4,3 bilhões.
Em janeiro deste ano, ao editar a Medida Provisória antifraude, a projeção do governo era de R$ 10 bilhões. Convertida em lei em junho deste ano, a MP antifraude reduziu o prazo para que cartórios comuniquem o INSS sobre novos registros de certidões de óbito, de 40 dias para 24 horas. Com o prazo anterior, o governo acabava desembolsando até dois meses de benefício após a morte até que houvesse a suspensão do repasse.
Dentre os benefícios cancelados ou suspensos, havia casos de pessoas com salário superior a R$ 15 mil que recebiam o Benefício de Prestação Continuada (BPC), distribuído a idosos e deficientes de baixa renda, há anos, resultando em prejuízo aos cofres públicos.
(Texto: Jéssica Vitória com informações da Exame)