Início de mês impulsiona vendas no desfile de 7 de Setembro na Capital, apontam ambulantes

Foto: Nilson Figueiredo
Foto: Nilson Figueiredo

Comparado ao evento do aniversário de Campo Grande, o feriado da Independência trouxe melhores resultados para os vendedores

O início do mês mostrou um cenário positivo para os ambulantes que trabalharam no desfile de 7 de Setembro em Campo Grande. A reportagem do Jornal O Estado conversou com vendedores durante o evento, que destacaram a diferença nas vendas quando comparadas ao desfile do aniversário da cidade, comemorado em 26 de agosto.

Para Eliseu Pereira, 75 anos, que trabalha vendendo refrigerantes e guloseimas, o movimento ainda estava tímido no começo da manhã, mas ele manteve o otimismo. “Por enquanto está parado, mas vai melhorar. Pro início da tarde deve dar uma melhorada, é a hora que começa o desfile”, comentou. Eliseu ressaltou que costuma aumentar o estoque em eventos como esse, esperando um bom fluxo de pessoas durante a tarde.

Marcelino Pereira, 65, há 12 anos no ramo de churros, vê esses eventos como uma oportunidade de melhorar o faturamento. “Esses eventos contribuem sim. Minha expectativa hoje é vender mais de R$ 200, R$ 300”, conta. Para o 7 de Setembro, ele também levou um estoque um pouco maior, acreditando na boa movimentação do público ao longo do dia.

A diferença entre o desfile do dia 7 de setembro e o do dia 26 de agosto não passa despercebida entre os ambulantes. Data próxima ao pagamento dos salários se mostra um fator decisivo para aumentar o consumo no feriado da Independência. Muitos vendedores preferem investir em mais produtos, confiantes de que o público, com dinheiro no bolso, estará mais disposto a comprar.

Luiz Carlos, 71, há 42 anos vendendo pipoca e sempre presente nos eventos da cidade, apontou a vantagem do desfile de 7 de Setembro para lucrar: o pagamento no início do mês. “A expectativa de faturamento é boa, porque é dia de pagamento. O pessoal já saiu com o ‘dim dim’, então acaba ajudando nas vendas”, explica Luiz. Ele revelou que, dependendo da ocasião, aumenta seu estoque de pipoca, mas sempre de olho no movimento para não sobrar muito.

Da mesma forma, Luiz Ferreira, 72, com 40 anos de experiência, investiu em itens para o público infantil e também faz a comparação com o desfile do aniversário de Campo Grande, em agosto. “No dia 26, o movimento foi bom, mas hoje eu espero vender mais, porque é início de mês e o pessoal ainda tem dinheiro. Quando é final do mês, é sempre mais apertado”, avaliou Luiz. Ele optou por manter seu estoque habitual, mas com grandes expectativas para o dia.

Por Djeneffer Cordoba

 

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