Após um ano de incertezas econômicas que se estenderam pelo início de 2021, a CNI (Confederação Nacional da Indústria), em sua pesquisa mensal do ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial), apontou que em janeiro, a confiança do empresário industrial ficou 60,9 pontos, valor 2,2 pontos menor que os 63,1 pontos registrados em dezembro de 2020. Mesmo com tais números, especialistas apontam que o resultado acima dos 50 pontos indicam para uma confiança mesmo que em menor tamanho.
Segundo o gerente-executivo de Economia da CNI, Renato da Fonseca, o crescimento do contágio do coronavírus em importantes mercados da economia mundial, como a Europa e os Estados Unidos, além do Brasil, eleva o risco de retorno das medidas de ampliação do isolamento social, o que impactou o resultado do ICEI.
“Mas é importante dizer que o indicador continua elevado, em 60 pontos, distante de 50, que é a linha de corte, entre um cenário de confiança e de desconfiança. Continua a perspectiva de crescimento, com investimentos em muitas áreas, nesse momento de recuperação”, explicou o economista. O índice é um dos principais fatores levados em conta para estimular a demanda por produção, a geração de empregos e, sobretudo, alta do investimento.
(Texto: Michelly Perez)