Dólar encerra o mês em queda, favorecido por entrada de Capital estrangeiro e melhora na percepção de risco do país
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, encerrou o pregão na última segunda-feira (30) praticamente estável, mas acumulou alta de 3% em setembro. O resultado foi influenciado pelo avanço das ações ligadas a petróleo e minério de ferro, além do desempenho positivo de empresas do setor financeiro. O otimismo dos investidores também refletiu o alívio em relação ao cenário internacional e a expectativa em torno da política monetária no Brasil e nos Estados Unidos.
No mercado de câmbio, o dólar comercial terminou o mês em queda, após oscilações ao longo de setembro. A desvalorização da moeda norte-americana foi atribuída ao ingresso de capital estrangeiro na Bolsa e à melhora na percepção de risco do país. Esse movimento pode impactar preços de importados e até reduzir custos de peças e insumos do setor automotivo.
A sessão da segunda-feira também teve a definição da Ptax de fim de mês, taxa de referência usada pelo Banco Central para liquidação de contratos cambiais. O cálculo costuma gerar maior volatilidade no início da tarde, quando investidores ajustam suas posições.
Apesar da instabilidade externa, analistas avaliam que o mercado brasileiro mostrou resiliência em setembro, sustentado pela recuperação de setores-chave da economia e pela manutenção dos juros em patamar elevado para conter a inflação. Para outubro, a expectativa é de que o Ibovespa siga reagindo ao comportamento das commodities, às sinalizações da política monetária e aos indicadores econômicos globais.
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