Por determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a retirada da vacina contra a febre aftosa, prevista para o segundo semestre de 2021, foi adiada. Em Mato Grosso do Sul, a Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) reprovou a decisão, com base na continuidade do cronograma mesmo durante a pandemia, que possibilitou até mesmo avanços nas ações, como a vacinação de 99,3% do rebanho.
O Pnefa (Plano Estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa) foi desenvolvido para estabelecer as medidas necessárias para garantir o status de país de livre da febre aftosa em um período de 10 anos, iniciando em 2017 e encerrando em 2026.
Segundo o diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold, a decisão anunciada pelo diretor do Departamento de Saúde Animal do ministério, Geraldo Moraes, durante videoconferência, não representa a realidade apresentada pelo Estado.
“Mato Grosso do Sul está cumprindo as ações previstas no plano estratégico e apresentou um significativa melhora na avaliação da SFA [Superintendência Federal de Agricultura]. Mesmo diante da pandemia, o Estado atingiu 99,3% do rebanho vacinado, seguido de um trabalho de vigilância em 100% dos ausentes. As avaliações do caminhamento para retirada sustentável da vacina, levando a mudança de status para ‘livre de aftosa sem vacinação’, dependem do monitoramento e avaliação do ministério”, ressaltou.
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(Texto: Michelly Perez/ publicado no site por Karine Alencar)