Faltando, aproximadamente, 35 dias para o fim do auxílio emergencial, o governo já colocou no papel medidas de crédito para reaquecer a economia brasileira em 2021. São benefícios não só para empresários, mas também para o público em geral.
Está em desenvolvimento, pelos ministérios da Economia e Cidadania, uma linha de microcrédito direcionada aos trabalhadores informais, que vão deixar de receber a contribuição extra no ano que vem. O intuito é ajudar as pessoas que não têm parâmetro para receber o Bolsa Família e que também não têm acesso às linhas de créditos tradicionais, para que possam pegar emprestado dinheiro que, de alguma forma, ajude nas suas atividades como trabalhador informal.
Além disso, linhas de crédito lançadas em 2020 voltadas para pequenas e médias empresas também devem continuar, em um novo modelo.
Pronampe
O Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) – criado durante a pandemia – vai continuar no ano que vem. O programa serve para auxiliar nos pequenos negócios com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões.
No entanto, em 2021, deve sofrer algumas modificações, como, por exemplo, o aumento do juros e a diminuição da carência para pagamento das parcelas. Além disso, o governo também deve reduzir de 80% para 25% a garantia de cobertura de perda, caso o banco leve calote da empresa que contratou crédito via Pronampe.
Essas empresas têm acesso a empréstimos de até 30% de suas receitas brutas anuais, contanto que mantenham o número de empregados. O dinheiro emprestado pode ser utilizado para capital de giro ou investimento. A taxa de juros é de 1,25% ao ano mais a Selic e o prazo de pagamento é de 36 meses, com oito de carência.
Peac-Maquininhas
O Programa Emergencial de Acesso a Crédito na modalidade de garantia de recebíveis (Peac-Maquininhas) começou em outubro e segue para o ano que vem. MEIs e pequenos negócios podem contratar via maquininhas crédito equivalente a até o dobro da média mensal das vendas de bens e prestações de serviços, limitado a R$ 50 mil por contratante.
A taxa de juros da operação é de 6% ao ano, com prazo de pagamento de 36 meses, incluindo seis meses de carência. O risco da operação é 100% da União e a expectativa é de que sejam liberados R$ 10 bilhões em créditos.
(Texto: Da redação)
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