A rede de lojas Forever 21 está se preparando para entrar com um pedido de falência nos Estados Unidos. Com histórico de atrasos nos pagamentos de fornecedores desde 2016, a empresa precisaria de um aporte de 150 milhões de dólares para continuar operando. Fontes ouvidas pela Bloomberg atestam que a empreitada da varejista para encontrar investidores fracassou e que a resistência do fundador, o empresário sul-coreano Won Chang, em manter-se como controlador da empresa, sem diminuir sua participação na divisão societária, limitou as frentes possíveis para que a empresa conseguisse angariar investimentos. A rede mantém 815 lojas ao redor do mundo e opera no Brasil desde março de 2014, quando, na inauguração da primeira loja no país, no Morumbi Shopping, na Zona Sul de São Paulo.
De acordo com a lei de falências americana, o possível movimento da Forever 21 permitiria que a empresa se reestruturasse, livrando-se de estabelecimentos não rentáveis, o que deve incluir unidades brasileiras.
Segundo a matéria, a resposta está na mudança de comportamento das novas gerações. “O consumo de moda no mundo nos últimos cinco anos registrou uma redução de 100 bilhões de dólares. Houve uma queda de 25% no consumo, muito em função da consciência sobre nossas compras e a mudança no perfil da moda: hoje, o importante é muito mais ser do que ter”, diz Juedir Teixeira, doutor em administração de varejo da JTB Consultoria. (Com informações Portal Veja/ Karina Cantiere)