O Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) liberou mais de R$ 97 milhões em novos empreendimentos para os setores rural e empresarial de Mato Grosso do Sul. O montante foi aprovado na manhã desta quarta-feira (12), na segunda reunião de 2020 do Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo FCO (CEIF/FCO) realizada na Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro).
Foram R$ 31.200.261,08 em cartas-consultas do FCO Empresarial e R$ 66.591.364,98 em cartas-consultas do FCO Rural, totalizando R$ 97.791.626,06. Entre os empreendimentos, destacam-se a implantação de um hotel em Porto Murtinho, no valor de R$ 3,5 milhões; construção de galpões para criação de matrizes avícolas em Sidrolândia, no valor de R$ 6,7 milhões e R$ 6 milhões em projetos para aquisição de equipamentos para geração de energia fotovoltaica, além da aquisição de máquinas e implementos agrícolas.
“A demanda continua bastante aquecida, principalmente no FCO Rural, com projetos focados na questão de máquinas e equipamentos, principalmente colheitadeiras. No âmbito do FCO Empresarial, nós temos uma sazonalidade normal para o período, com uma redução das demandas. Apesar disso, tivemos alguns projetos importantes, como uma nova indústria em Dourados e um hotel em Porto Murtinho. Esse último, já decorrente de toda ação do Governo em relação àquele município, com os novos terminais portuários e a Rota Bioceânica”, comentou o secretário Jaime Verruck, da Semagro, que preside o CEIF/FCO.
Em 2020, Mato Grosso do Sul dispõe de R$ 2,011 bilhões, sendo R$ 1 bilhão para empreendimentos do setor Rural e R$ 1 bilhão para o Empresarial. “Nosso foco continua nas micro e pequenas empresas. Nas próximas semanas, vamos iniciar uma ação com o Banco do Brasil, Sebrae e Faems, reunindo consultores e gerentes do Banco do Brasil no interior do Estado, apresentando às associações comerciais dos municípios as linhas de crédito do FCO para o segmento”, acrescentou o titular da Semagro.
Outra informação dada às entidades representadas no CEIF/FCO é de que continuam as tratativas junto ao Governo Federal para que os recursos do Fundo, que já estão alocados para serem administrados pelas cooperativas de crédito, possam, enfim, ser efetivamente utilizados.
(Texto: Izabela Cavalcanti com informações da assessoria)