De janeiro a setembro, já foram negociados US$ 2,68 bilhões no Estado
O crescimento de 1% das exportações de produtos industrializados sul-mato-grossenses no período de janeiro a setembro deste ano, em relação a 2018, deve-se à comercialização dos grupos celulose e papel e complexo frigorífico, revelou o Radar Industrial da Fiems (Federação das Indústrias de MS). Até o momento, a receita obtida já ultrapassou US$ 2,68 bilhões.
Segundo o Radar, só em setembro as empresas instaladas no Estado movimentaram US$ 245,33 milhões, sendo que, no mês, o setor respondeu por 67% de toda a receita de exportação de MS, enquanto no acumulado do ano a participação está em 68%.
O coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, explica que estes produtos fazem toda a diferença em alguns mercados. “Esses produtos continua fazendo a grande diferença, tendo como principais compradores China, Estados Unidos e Itália, no caso da Celulose e Papel, e Hong Kong, Chile e Árabes Unidos, no caso do Complexo Frigorífico”, destacou.
Juntos, os grupos “Celulose e Papel”, “Complexo Frigorífico”, “Extrativo Mineral”, “Óleos Vegetais”, “Couros e Peles” e “Açúcar e Etanol” são responsáveis por 98% das exportações do Estado. Entretanto, o primeiro grupo citado sozinho registrou receita de US$ 1,53 bilhão, com aumento de 8% no período. Os principais compradores desta matéria-prima foram: China, com US$ 903,5 milhões, Estados Unidos, com US$ 172,7 milhões, Itália, com US$ 124,9 milhões, Holanda, com US$ 104,9 milhões, Reino Unido, com US$ 36,5 milhões, Espanha, com US$ 25,2 milhões, e Coreia do Sul, com US$ 24,9 milhões.
Já no grupo “Complexo Frigorífico” a receita conseguida de janeiro a setembro foi de US$ 726,62 milhões, um aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano passado, sendo que 42,3% do total alcançado é oriundo das carnes desossadas de bovinos congeladas, que totalizaram US$ 307,5 milhões. Os principais compradores são Hong Kong, com US$ 123,2 milhões, Chile, com US$ 108,4 milhões, Emirados Árabes Unidos, com US$ 66,3 milhões, China, com US$ 42,3 milhões, Egito, com US$ 41,1 milhões, Irã, com US$ 39,7 milhões, China, com US$ 26,43 milhões, Arábia Saudita, com US$ 38,1 milhões, Japão, com US$ 30,1 milhões, e Uruguai, com US$ 29,4 milhões.
(Marcus Moura com informações da Fiems)