Estado arrecadou mais de R$ 10 bilhões de impostos e taxas somente neste ano

imposto de renda
Divulgação/ Internet

Mato Grosso do Sul arrecadou neste ano mais de R$ 10 bilhões em impostos e taxas. Já as receitas correntes do Estado superaram os R$ 11 bilhões neste ano. Somente no bimestre de julho e agosto, o volume ficou em R$ 2,9 bilhões. Os dados constam no balanço orçamentário da Sefaz-MS (Secretaria de Estado de Fazenda) publicado no Diário Oficial do Estado dessa quinta-feira (30).

O ICMS (Imposto sobe Circulação de Mercadorias e Serviços) foi o grande responsável pelo avanço na arrecadação, gerando somente em agosto R$ 1,2 bilhão.

As despesas empenhadas superaram R$ 11 bilhões, ao passo que em julho e agosto o total ficou em R$ 2,4 bilhões. Já as despesas pagas pelo governo até o bimestre totalizaram R$ 9,1 bilhões.

Nos últimos 12 meses o gasto do governo estadual com a folha de mais de 70 mil servidores entre ativos e inativos superou os R$ 9 bilhões. Em julho deste ano, foram gastos R$ 748,4 milhões e, em agosto, R$ 752,7 milhões.

Do pessoal ativo no governo no último ano, o valor despendido ficou em R$ 5,8 bilhões e inativo de R$ 3,2 bilhões.

Já em relação à dívida consolidada, o montante era de R$ 9,3 bilhões. Até o primeiro quadrimestre deste ano, o valor da dívida supera R$ 9 bilhões e, no segundo quadrimestre, R$ 8,9 bilhões.

Agosto
Os cofres públicos de Mato Grosso do Sul tiveram a maior arrecadação do ano em agosto. Conforme os dados do Observatório Econômico, ligado ao Sindifiscal-MS (Sindicato dos Fiscais Tributários Estaduais de Mato Grosso do Sul), o montante de R$ 1,2 bilhão foi recolhido por meio do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). No mesmo mês do ano passado o total recolhido foi de R$ 817,23 milhões. “Esse incremento nominal foi de 41,66%”, explica o diretor do Observatório Econômico, Clauber Aguiar. O incremento nominal não leva em conta a inflação do período.

O maior percentual de incremento nominal até agora foi em maio, 51,73%, no comparativo do mesmo mês de 2020. “O aumento da arrecadação aponta sinais de melhora da economia. Se há aumento no recolhimento do ICMS, pode significar uma melhora”, analisa o diretor. Se levar em conta a inflação, o incremento real do ICMS é de 35,53% em agosto. No total, o Estado recolheu R$ 8,35 bilhões. No acumulado de 2020, o total foi de R$ 10,16 bilhões.

O estudo do Sindifiscal apontou que o recolhimento do IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores) teve um incremento negativo, de – 7,76%. (Rosana Siqueira)

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