Segundo avaliação dos respondentes da Sondagem Industrial, realizada pelo Radar Industrial da Fiems (Federação das Industrias de Mato Grosso do Sul), 84% das empresas industriais do Estado apresentaram crescimento ou estabilidade na produção no mês de março. Se comparado ao levantamento anterior, o resultado foi superior em 10 pontos percentuais.
Em relação à utilização da capacidade instalada, cerca de 70% dos empresários industriais relataram que esteve igual ou acima do usual para o mês. Nos próximos seis meses, os indicadores seguem positivos e os empresários industriais esperam crescimento na demanda de seus produtos, aumento das contratações e nas exportações.
No primeiro trimestre de 2022, segundo a Sondagem Industrial, 66% dos empresários industriais do Estado consideraram a margem de lucro operacional satisfatória ou boa. O acesso ao crédito foi considerado normal ou fácil por 46% dos empresários, e 32% responderam que não buscaram crédito no trimestre. Sobre a situação financeira geral da empresa, 85% avaliou como satisfatória ou boa e 78% avaliaram que ocorreu um aumento dos preços das matérias-primas usadas.
Expectativas
Para os próximos seis meses, a partir de abril, cerca de 50% das empresas esperam aumento da demanda por seus produtos, e 43,2% acham que a demanda será estável. Porém, 5,4% preveem queda. Em relação ao número de empregados, 71,6% das empresas esperam que o número de funcionários se mantenha estável, enquanto 24,3% acham que o número irá aumentar e 2,7% acreditam que o número deve cair.
O índice de intenção de investimento de abril, do empresário industrial, foi de 59,5 pontos, um aumento de 6,7 pontos em relação ao mês anterior e 7 pontos em relação à média histórica do mês. Neste levantamento, 64% das empresas pretendem fazer investimentos nesses próximos seis meses.
Confiança
Em relação ao ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial), foram marcados 58,7 pontos em abril, um aumento de 1,3 ponto sobre o mês anterior e 5,2 pontos da média histórica do mês.
Ainda segundo a pesquisa, 47,3% dos pesquisados acham que não houve alteração nas condições atuais da economia do país, e em relação à economia do Estado foi de 55,4%. A respeito da própria empresa, foi de 50%. Para 32,4%, as condições da economia do país pioraram, e na Estadual foi de 23%, assim como para as próprias empresas.
Já para 16,2% as condições da economia melhoraram. Para a Estadual o percentual ficou em 17,6%, e 23% para a própria empresa. Os que não avaliaram as condições do país, do Estado e nem da própria empresa, responderam por 4,1%.
Próximos seis meses
No mês de abril, 8,1% se disseram pessimistas em relação à economia brasileira, 6,8% em relação a Estadual e 1,4% para as próprias empresas.
Os que acreditam em estabilidade da economia foram 37,8% para a brasileira, 41,9% da Estadual e 33,8% de sua própria empresa.
E por fim, 505 dos entrevistados disse que a economia do país irá melhorar. Em relação ao Estado, 47,3% e 60,9% estão confiantes na melhora de desempenho de suas empresas. Os que não avaliaram nenhum dos três tópicos ficaram em 4,1%.