O IBGE divulgou nesta quarta-feira (12), a PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) referente ao mês de abril. A pesquisa tem o objetivo de produzir indicadores que permitam o acompanhamento da evolução conjuntural do setor de serviços empresariais não financeiros e de seus principais segmentos.
A PMS expõe, a partir da variável investigada, índices de receita nominal e de volume, este último como resultado da deflação dos valores nominais correntes por índices de preços específicos para cada grupamento de atividade (quando possível), e para cada Unidade da Federação, construídos a partir dos relativos de preços do IPCA.
Na passagem de março para abril, o volume de serviços prestados em Mato Grosso do Sul variou 5,4%, representando uma recuperação após a queda de março (-10,0%). Em relação a abril de 2023, houve queda de 5,4% no volume de serviços. O volume acumulado em doze meses atingiu 2,9% e a variação acumulada no ano chegou a -4,3%.
Regionalmente, 20 UFs registraram expansão no volume de serviços em abril
Regionalmente, a maior parte (20) das 27 Unidades da Federação (UFs) assinalou expansão no volume de serviços em abril de 2024, na comparação com março de 2024.
Entre os locais que apontaram taxas positivas nesse mês, os impactos mais importantes vieram de São Paulo (0,6%) e de Minas Gerais (3,2%), seguidos por Bahia (5,7%) e Distrito Federal (5,4%). Em contrapartida, Rio de Janeiro (-0,7%), Tocantins (-22,5%) e Paraná (-1,0%) exerceram as principais influências negativas do mês. No ranking entre as UFs, Mato Grosso do Sul figurou a 6ª posição.
Na comparação com abril de 2023, a expansão do volume de serviços no Brasil (5,6%) foi acompanhada por 23 das 27 UFs. A contribuição positiva mais importante ficou com São Paulo (5,7%), seguido por Minas Gerais (9,0%), Rio de Janeiro (4,8%), Paraná (7,1%) e Santa Catarina (9,4%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-2,6%) liderou as perdas do mês, seguido por Mato Grosso do Sul (-5,4%) e Tocantins (-8,1%).
No acumulado do primeiro quadrimestre de 2024, frente a igual período do ano anterior, o avanço do volume de serviços no Brasil (2,3%) se deu de forma disseminada entre os locais investigados, já que 21 das 27 UFs também mostraram expansão na receita real de serviços.
Os principais impactos positivos em termos regionais ocorreram em São Paulo (1,1%), Rio de Janeiro (4,1%) e Minas Gerais (5,6%), seguidos por Paraná (5,6%), Santa Catarina (6,7%) e Distrito Federal (4,6%). Por outro lado, Rio Grande do Sul (-1,7%), Mato Grosso (-4,2%) e Mato Grosso do Sul (-4,3%) registraram as influências negativas mais importantes sobre índice nacional.
Com informações IBGE
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