Em agosto deste ano, a inflação foi negativa (deflação), quando o índice registrou -0,25%. Segundo o Nepes (Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais) da Uniderp, tal valor representa a menor taxa de 2019 e a mais baixa desde julho de 2017, quando chegou a – 0,27%. Dentre os itens que contribuíram para a porcentagem negativa, estão a Gasolina, com redução de -3,59 ou seja, ( -0,13%); o tomate, com redução de -30,77% (-0,07%) e os itens de papelaria com (-0,75% e participação de -0,05%). Contudo, ‘vilões’ da vez foram: Energia elétrica, com inflação de 3,30% e contribuição de 0,18%; vestido, com inflação de 2,12% e contribuição de 0,02% e a cebola, com inflação de 15,34% e participação de 0,1%;
Em Campo Grande, o mês de agosto representou um alívio econômico para a população, pois segundo obtido no levantamento, dos sete grupos que compõem o IPC/CG, quatro registraram deflação em agosto puxando o indicador econômico para baixo, principalmente o grupo de alimentação, que obteve o maior , com deflação de -1,58%. Seguido pelos indicadores dos grupos Transportes (-1,14%), Educação (-0,52%) e Saúde (-0,04%) .
Segundo o coordenador do Nepes (Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais) da Uniderp, Celso Correia de Souza, o resultado não surpreendeu e veio de encontro com os últimos dados obtidos. “em 2019 a inflação tem sido muito baixa de modo geral, o que justifica o resultado. O comportamento deu um alívio financeiro aos consumidores, principalmente, para aqueles que priorizam a cesta básica em suas compras”, explica.
Levando em conta os oito primeiros meses deste ano, o acumulado revela um recuo de 2,37%, mas se comparado com os resultados dos últimos doze meses, a queda é de 3,64% bem abaixo da meta inflacionária do CNM (Conselho Monetário Nacional) para o Brasil no ano de 2019, que é de 4,25%.
O Nepes, destacou ainda, quais foram os dez “vilões” da inflação, em agosto:
•Energia Elétrica, com inflação de 3,30% e contribuição de 0,18%;
•Vestido, com inflação de 2,12% e contribuição de 0,02%;
•Cebola, com inflação de 15,34% e participação de 0,1%;
•Maçã, com variação de 8,92% e colaboração de 0,01%;
•Calça feminina, com acréscimo de 1,43% e contribuição de 0,01%;
•Sandália/chinelo masculino, com variação de 1,43% e colaboração de 0,01%;
•Arroz, com acréscimo de 1,08% e contribuição de 0,01%;
•Pão francês, com reajuste de 1,46% e participação de 0,01%;
•Sabonete, com elevação de 1,40% e colaboração de 0,01%.
•Biscoito, com aumento de 1,72% e participação de 0,01%.
Por sua vez, os dez itens que ajudaram a reter a inflação, foram:
•Gasolina, com deflação de -3,59 e contribuição de -0,13%;
•Tomate, com redução de -30,77% e colaboração de -0,07%;
•Papelaria, com diminuição de -0,75% e participação de -0,05%;
•Camisa masculina, com decréscimo de -4,73% e contribuição de -0,04%;
•Batata, com baixa de -10,23% e colaboração de -0,03%;
•Short masculino, com diminuição de -4,06% e participação de -0,03%;
•Automóvel novo, com redução de -1,22% e contribuição de -0,03%;
•Alcatra, com decréscimo de -1,80% e colaboração de -0,02%;
•Costela, com queda de -3,93% e participação de -0,02%;
•Contrafilé, com baixa de -4,02% e contribuição de -0,02%.
(Texto: Michelly Perez)