A semana mal começou e hoje (9) o dólar já operou em alta, chegando a ser negociado acima R$ 5,15. Às 9h08, a moeda norte-americana subia 1,16%, cotada a R$ 5,1341. Na abertura, chegou a R$ 5,1571.
Na sexta-feira, o dólar fechou em alta de 1,17%, a R$ 5,0754, acumulando avanço de 2,69% na semana e no mês. No ano, no entanto, ainda tem queda de 8,96% no ano frente ao real.
O que está mexendo com os mercados?
Os mercados internacionais tinham viés negativo nesta segunda-feira, em meio a perspectivas de elevação mais agressiva dos juros nos EUA e temores de uma forte desaceleração econômica na China.
O dólar tem se mantido mais forte frente a outras moedas por receios de que os juros nos Estados Unidos tenham de subir mais do que o esperado para conter a inflação, movimento com potencial para sacudir os mercados em todo o planeta e drenar liquidez de países emergentes como o Brasil.
O que começa a ganhar corpo na lista de preocupações de investidores é o risco de recessão. Na zona do euro, a confiança dos investidores caiu em maio pelo 3ºmês seguido, para seu nível mais baixo desde junho de 2020, à medida que o impacto da guerra na Ucrânia sobre a maior economia da Europa se torna cada vez mais claro.
Por aqui, permanecem as preocupações com a inflação persistente e com o impacto da alta dos juros na atividade econômica. “Os elementos que sustentam a inflação brasileira não se garantem em queda, pois a instabilidade do câmbio acaba por afetar os preços de combustíveis, influenciando além do índice de transportes, pois também se reflete no índice de habitação devido ao custo do gás de cozinha”, destacou Jason Vieira, economista-chefe da Infinity Asset. Acesse também: Petrobras anuncia reajuste de 8,9% no preço do diesel
Com informações da Fiems
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