O dólar registrou a maior queda diária no Brasil em 17 meses nesta quinta-feira, descendo à casa de 5,10 reais, com o Banco Central ativo em intervenções no mercado de câmbio, em um dia de trégua nas praças globais à medida que investidores analisaram ações de governos e BCs para garantir liquidez ao sistema financeiro.
No Brasil, o mercado avalia o tamanho das intervenções do BC no mercado de câmbio. A autoridade monetária vendeu nesta quinta, entre operações de dólar à vista e linhas com recompra, 2,635 bilhões de dólares, depois de na quarta injetar 2,860 bilhões de dólares nesses mesmos instrumentos. “O BC tem estado mais ativo”, disse o Morgan Stanley em nota.
O dólar à vista fechou esta quinta em baixa de 1,83%, a 5,1041 reais na venda. É a maior desvalorização percentual diária desde 8 de outubro de 2018 (-2,35%).
No mercado de dólar futuro da B3, em que os negócios se encerram às 18h, o contrato de vencimento mais curto tinha desvalorização de 0,49%, a 5,0825 reais.
IBOVESPA
O Ibovespa fechou em alta nesta quinta-feira, ajudado pelas ações da Petrobras e busca por barganhas, em uma trégua nas fortes quedas recentes, que fizeram o índice tocar mínima intradia desde julho de 2017 mais cedo.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 2,15%, a 68.331,80 pontos, após atingir 61.690,53 pontos no pior momento da sessão e 70.071,33 pontos na máxima. O volume financeiro no pregão somou 34,38 bilhões de reais.
Na semana, porém, o Ibovespa acumula perda de cerca de 17%, com o desempenho no ano negativo em mais de 40%.
(Texto: Reuters)