O governo brasileiro e a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) seguem trabalhando para que o país se torne membro da organização. O Diretor do departamento econômico da instituição, Luiz de Mello, minimizou o apoio do governo dos Estados Unidos à entrada da Argentina e da Romênia no grupo em detrimento do Brasil, afirmando que governos dos países já esclareceram a situação.
De acordo com ele, a entidade continua vendo com bons olhos a entrada do país. “Nós vemos com uma enorme satisfação essa aproximação do Brasil, temos aprendido muito com as experiências brasileiras e esperamos que a evidência empírica, os indicadores, a análise que a OCDE pode apresentar em tantas áreas da política pública seja útil.”
Mello apontou o momento econômico que vive o Brasil, de recuperação e de reformas macro e microeconômicas. Para ele, o país precisa avançar em uma série de medidas para ter confirmado o ingresso na organização.
“Políticas que visem aumentar a produtividade, aumentar a competitividade da economia, aumentar o potencial de crescimento da economia. São áreas fundamentais para o governo brasileiro e para a sociedade brasileira de modo geral’, disse.
O diretor do departamento econômico da OCDE não estimou prazos para a entrada do Brasil, mas indicou que ela está prevista para 2020. Segundo ele, isso também vai depender das discussões internas entre os 36 países-membros, que tem ritmos e características próprias. (João Fernandes com Jovem Pan)