Dezembro foi estável para a maioria das indústrias em MS, diz pesquisa

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Foto: Divulgação/Fiems

Um levantamento realizado pelo Sistema Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) constatou que o último mês de 2021 foi de produção estável para a maioria das indústrias sul-mato-grossenses. Das 80 empresas ouvidas, 73% delas apresentaram manutenção das atividades, de modo que não houve crescimento.

Já para os 23% restantes, fortalecimento econômico marcou os trabalhos no fechamento do ano. A utilização média da capacidade total de produção encerrou em 71% para dezembro.

Com isso, a avaliação para os próximos seis meses segue positiva. Cerca de 61% dos empresários industriais estão satisfeitos em relação a margem de lucro obtida no último trimestre – com análise “satisfatória” ou “boa” nas finanças gerais em 89% das empresas. Quem explica esse “bom humor” é Ezequiel Resende, coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems.

“Quando combinados, os índices de confiança e intenção de investimento permanecem em patamares elevados. O que atrapalha, porém, é a falta e o alto custo das matérias-primas que chegam à indústria sul-mato-grossense. Esta sim foi a maior dificuldade enfrentada ao longo de todo ano de 2021”, esclareceu.

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Como no “pão nosso de cada dia”, bom humor do empresário segue otimista, quente e fresquinho. Foto: Divulgação/Fiems

Otimismo

O economista detalha que, de janeiro a junho, 42,6% das empresas pesquisadas disseram ter uma expectativa de crescimento na demanda por seus produtos – apenas 5% preveem queda. Com isso, poderá subir o número de empregados: 23,8% dos empresários afirmaram que irão aumentar as contratações.

O ICEI (Índice de Confiança do Empresário Industrial) alcançou a marca de 61,1 pontos em janeiro, resultado 3,3 pontos maior que a média histórica obtida para o mês. Os resultados variam de 0 a 100 pontos – quanto maior o índice, maior é a intenção de investir.

“O levantamento reflete uma alta participação das empresas industriais, que pretendem realizar investimentos nos próximos seis meses – o que correspondendo a 69% do total pesquisado”, completou Ezequiel.

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