O Copom (Comitê de Política Monetária) deve decidir pela redução de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, reduzindo-a de 5,5% para 5% ao ano, o menor patamar da história.
A recuperação da atividade econômica está ocorrendo, segundo especialistas, mas ainda está abaixo do esperado. Índices setoriais e de emprego têm demonstrado melhora, mesmo que aquém do esperado. Para impulsionar esse movimento, o Banco Central deve decidir flexibilizar os juros. O cenário internacional positivo e a aprovação da reforma da Previdência também permitem o afrouxamento monetário.
A maior parte das projeções apontam que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ficará em 3,26% no fim de 2019. O percentual é quase 1 ponto percentual abaixo do centro da meta de inflação, que é de 4,25%
De acordo com Silvio Campos Neto, economista-sênior da Tendências Consultoria, mesmo com os resultados indicando um desempenho mais positivo da economia, a redução da Selic não deve pressionar a inflação, diante da ociosidade na economia e o hiato do produto. (João Fernandes com Poder 360)