Data deve registrar melhor resultado em mais de uma década, mas consumidores enfrentam inflação acima da média em itens típicos da celebração
As lojas brasileiras se preparam para um dos períodos mais movimentados do ano: o Dia das Crianças, celebrado em 12 de outubro. A expectativa é de que as vendas somem R$ 9,96 bilhões, valor 1,1% maior do que o registrado no ano passado, segundo projeção da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Caso a previsão se confirme, o desempenho será o melhor dos últimos 12 anos, perdendo apenas para 2014, quando o volume alcançou R$ 10,5 bilhões.
O peso da data no calendário varejista só é menor do que o do Natal, que movimentou R$ 72,8 bilhões em 2024, e do Dia das Mães, responsável por R$ 14,5 bilhões em vendas neste ano. De acordo com a CNC, a maior parte do faturamento deverá vir de vestuário, calçados e acessórios, segmento que deve atingir R$ 2,71 bilhões. Em seguida aparecem eletroeletrônicos e brinquedos (R$ 2,66 bilhões), farmácias e perfumarias (R$ 2,15 bilhões), móveis e eletrodomésticos (R$ 1,29 bilhão) e hipermercados e supermercados (R$ 690 milhões). Outros setores somam R$ 45 milhões.
Apesar da movimentação esperada, o bolso do consumidor vai sentir a pressão da chamada “inflação das crianças”. O levantamento mostra que os produtos mais procurados para a data registraram aumento médio de 8,5% em comparação a 2024, acima da inflação oficial medida pelo IPCA. Em alguns casos, a alta foi ainda mais expressiva: chocolates (24,7%), doces (13,9%), lanches (10,9%) e ingressos para cinema, teatro e concertos (10,3%).
*Com informações da Agência Brasil
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