Com mercado em alta, pecuaristas falam em ‘ano atípico’

De acordo com o relatório de combate a incêndios da Operação Pantanal, divulgado na sexta-feira (21) pela Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), o fogo já queimou uma área correspondente a 12% da vegetação pantaneira (1.291 hectares) em 2020, sendo 704 hectares no Pantanal sul-mato-grossense e 583 hectares do estado vizinho.

Para a pecuária, o cenário seria ainda mais preocupante não fosse a valorização do boi gordo, que possibilita que mesmo em tempos de grandes desafios os números continuem positivos. Segundo André Nantes, gerente administrativo da Leiloboi em Corumbá, promotora dos leilões da família Guaritá, que investe em modernidade e infraestrutura, o mercado, mesmo com a pandemia, se manteve aquecido. “O mercado, por incrível que pareça, continua em crescimento.

Tradicionalmente no mês de agosto e setembro, por conta da seca e pela falta de pastos, o mercado dá uma retraída, e neste ano isso não aconteceu. Tivemos um reajuste bem considerável nos valores, tanto do gado magro quanto do gado gordo.

Na comparação com a melhor época da venda de gado, que é após o mês de maio, tivemos uma melhora de uns 20%”, contou ele, que acrescenta que o principal motivo de tal crescimento está relacionado à falta de gado nos frigoríficos. Aqueles que atuam na engorda em confinamento praticamente já venderam todos os estoques.

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(Texto: Michelly Perez/ de Corumbá)

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