O Feriado de Dia de Finados dividiu a opinião de trabalhadores de estabelecimentos comerciais do Centro de Campo Grande. Estabelecido pela Lei Municipal Complementar n° 81, de 03 de janeiro de 2006, as empresas do comércio de Campo Grande não podem abrir as portas, somente estão supermercados e hipermercados, que tenham como atividade preponderante a venda de alimentos. Adelaido Vila, presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), alega que momento implicará no orçamento mensal dos empresários. Contudo, chega em um bom momento, devido as mudanças na rede elétrica da região central que implicaria em um dia de fechamento.
Gerente da Loja Tube de vestuário e calçados, Melanie Candido, afirma que os lojistas esperavam o momento com grande expectativa, por se tratar do primeiro dia do mês, onde muitos recebem seus salários e por ser no sábado, considerado como um dos dias de maior movimentação.
Já para a Gerente da Loja de cosméticos Gavic, Jêssica Alves, afirma que nenhuma das unidades funcionará, mas acredita que pelo peso que a data tem, este momento precisa sim ser respeitado. “O fechamento no Dia de Finados eu acho que é muito positivo, é uma data com um peso muito grande, onde muitas pessoas relembram grandes perdas de suas vidas, acho que o movimento do Centro mesmo se as lojas estivessem abertas não seria o mesmo, o clima é diferente”, relata.
Por sua vez, Adelaido Vila, afirma que fechar as portas em um dia de maior movimento é muito prejudicial para o comércio mas relembra que de todas formas estes lojistas seriam impactados já que estão no período de retirada dos postes e deveriam fechar um dia. “Entendemos que é uma perda muito significativa para o comércio de forma geral, não só o do Centro, pelo período de pagamentos, isso é muito ruim, é preferível fechar na segunda-feira do que no sábado, dia de grande fluxo de clientes inclusive de servidores que já receberam, então entendemos que é prejudicial, mas na área Central culminou com o período de retirada dos postes então de qualquer forma teríamos que parar um dia para se fazer isso, então acabou impactando um pouco menos”, finaliza.
(Texto: Michelly Perez)