Cesta Básica: após o café, preço do açúcar dispara 68% em supermercados da Capital

Foto: Marcos Maluf
Foto: Marcos Maluf

Nesta semana, consumidor chegou a desembolsar R$ 9,25 na compra do adoçante

Aquele cafézinho pela manhã ou no lanche da tarde ganha um novo obstáculo para o consumidor: alta nos preços do açúcar. Nessa sexta-feira (17) o adoçante do café teve um aumento de 68,49% – o preço saltou de R$ 5,49 na semana anterior para R$ 9,25 nesta semana. Os dados fazem parte da pesquisa de preço do jornal O Estado, em seis supermercados de Campo Grande.

Em média, o consumidor campo-grandense gasta R$ 6,77 no pacote de 1 kg de açúcar. Dos seis estabelecimentos visitados, quatro deles comercializavam o produto por R$ 5,98, já em outros pontos os valores foram entre R$ 7,49 e R$ 9,25. A marca levada em consideração na pesquisa foi o açúcar refinado União.

O aumento observado em outubro é um cenário bem diferente se comparado a um mês atrás. Quando o preço do açúcar diminuiu em 22 capitais brasileiras entre agosto e setembro, segundo dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). As cotações do açúcar deste mês, será divulgadas pela companhia em novembro.

Pressionando o gasto com supermercados, o café custa em torno de R$31,40 em Campo Grande. A reportagem encontrou o item sendo comercializado entre R$29,90, podendo chegar a custar R$34,90 – o resultado é um aumento de 16,72%. Segundo a Conab, em setembro o quilo do pó ficou 4,32% mais caro na Capital sul-mato-grossense.

Ainda na seção dos alimentos, o pacote de arroz (Tio Lautério) de 5kg registrou variação de preço de 29,42%. Conforme a pesquisa do jornal, os valores do produto variaram entre R$13,90 e R$17,99. O desembolso médio custa R$16,89, considerando os seis comércios. O sal emplacou a maior variação de preço, o custo saltou de R$2,99 para R$5,19, resultando variação de 73,59%.

Temperos do dia a dia

No conjunto de alimentos usado com frequência, a cebola, tomate e alho chamam atenção pela variação de preço. A cebola apresentou variação de 150%, onde o consumidor paga R$ 3,99 no quilo, mas em outro ponto o valor diminui para R$ 1,59/ quilo.

Em segundo lugar, vem o alho (100,49%), em dois mercados o quilo é vendido por R$ 19,90. Mas em outro comércio a reportagem identificou o quilo por R$ 39,90. Já a variação para o quilo do tomate ficou em 60,12%, os preços oscilaram de R$ 4,99 a R$ 7,99 e o preço médio foi de R$ 6,32.

Higiene pessoal

Nesta pesquisa, o preço do papel higiênico com 12 rolos chegou a custar R$ 32,99, um aumento de 65,78% em comparação com o preço mínimo de R$19,90. Entre os seis estabelecimentos a média de preço ficou em R$ 24,92. A marca pesquisada foi Neve. Com 83,17% de variação de preço o creme dental (Colgate) registrou a maior diferença no setor, onde o valor saiu de R$ 3,98 para R$ 7,29.

Por Suzi Jarde

 

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