Em vídeo gravado na sede da CUT (Central Única dos Trabalhadores) do Rio de Janeiro, uma das lideranças dos caminhoneiros autônomos, Marconi França afirmou que uma suposta greve na próxima segunda-feira (16) a greve seria massiva e iria “parar o Brasil”. Porém, lideranças que participaram da paralisação de 2018, afirmam que o movimento está sendo puxado pela esquerda com o objetivo de atrapalhar o governo Bolsonaro e que, por isso, a categoria não irá aderir com o mesmo peso.
Segundo Marconi, o que está motivando a paralisação é a insatisfação com o governo de Jair Bolsonaro, que não teria cumprido promessas aos trabalhadores. Segundo o blog da Vera Batista, do jornal Correio Braziliense, primeiro veículo a divulgar o ato, “pelo menos 70%” dos cerca de 4,5 milhões de profissionais autônomos e celetistas devem parar.
Marconi, que assumiu contar com o apoio da CUT, foi além e chamou a população a abraçar a greve junto com a categoria. “Você pai e mãe de família que não está satisfeito com o preço da gasolina, com o preço do gás. Essa briga é por todos”, disse.
Entretanto, Wanderlei Alves, conhecido como Dedeco, uma das lideranças que mobilizou as paralisações de 2018, afirma que desta vez a mobilização não conta com apoio amplo dentro da categoria. Dedeco diz que essa é uma manobra da esquerda para atrapalhar o governo Bolsonaro. Segundo o caminhoneiro, esta greve não terá força. (João Fernandes com assessoria)