Caixa comemora a marca de R$ 500 bi em empréstimos

A Caixa econômica federal informou ontem (14), que alcançou a marca de R$ 500 bilhões em créditos imobiliários, com isso, o banco lançou um pacote de ações com recursos de até R$ 8,3 bilhões, que poderá impactar 830 mil famílias. Dentre as novidades está a redução das taxas para pessoas físicas, com recursos do SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo).

A linha de crédito indexada pela Taxa Referencial terá taxa mínima de TR + 6,25% e máxima de TR + 8,00%, queda de até 0,50 ponto percentual. Os novos valores começam a valer a partir do dia 22 deste mês para novos contratos. De acordo com o presidente do banco, Pedro Guimarães, em live pelo menos 69% dos financiamentos são realizados pela Caixa. Desde janeiro de 2019, o saldo da carteira de crédito habitacional cresceu 13,4%.

Naquele período o montante totalizava R$ 441 bilhões e desde o início do ano passado, foram concedidos R$ 172 bilhões em crédito imobiliário que beneficiaram a 887 mil famílias e 2,8 milhões de pessoas. Além da venda, foram contratados 3,6 mil empreendimentos para a produção de 450 mil novas unidades habitacionais, gerando 1,2 milhão de empregos diretos e indiretos. De janeiro de 2019 até agosto de 2020, a participação de mercado na contratação de financiamentos imobiliários com recursos do SBPE evoluiu de 24,8% para 44,9%.

Novo Pacote de medidas

E,m suma o novo pacote de medidas contempla além da redução a taxa de juros, a realização de feiras online com condições de compra diferenciadas e com a possibilidade da negociação totalmente online, por meio do aplicativo ‘Caixa Habitação’, que começará a funcionar na próxima segunda-feria (19).

Além disso, quem optar pela compra do imóvel poderá solicitar a prorrogação até o fim do ano do início do pagamento das parcelas dos novos contratos e para quem já comprou, mas, está com dificuldade no pagamento das parcelas, o banco oferece a possibilidade do pagamento parcial. Conforme perfil, o cliente poderá pagar 75% da prestação, por até seis meses, ou entre 50% a 75% da prestação, por até três meses.

 

(Texto: Michelly Perez)

 

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