Brasil conquista mercado americano para exportação de óleo de cozinha usado

Exportação de UCO
do Brasil para os EUA
representa significativa
oportunidade de mercado ( Divulgação/Governo Federal)
Exportação de UCO do Brasil para os EUA representa significativa oportunidade de mercado ( Divulgação/Governo Federal)

O governo brasileiro recebeu, com satisfação, a decisão dos Estados Unidos de aceitar o CSIV (Certificado Sanitário Internacional Vegetal) para a exportação de óleo de cozinha usado proveniente do Brasil.
O UCO (Used Cooking Oil), resíduo de óleos e gorduras vegetais usados em cozinhas e frituras na indústria alimentícia, é aproveitado como matéria-prima para biocombustíveis, incluindo biodiesel e combustível de aviação sustentável.

Para atender às exigências dos EUA, o DIPOV (Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal) do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) emitirá certificação de rastreabilidade, identidade e origem do produto, baseada em auditorias dos procedimentos de autocontrole dos estabelecimentos armazenadores e exportadores.

A exportação de UCO do Brasil para os Estados Unidos representa significativa oportunidade de mercado, impulsionada pela crescente demanda norte-americana por biocombustíveis. Em 2023, os EUA importaram aproximadamente 1,4 milhão de toneladas métricas de UCO, quantidade suficiente para produzir 2,27 bilhões de litros de biocombustíveis. O volume representou importação total de cerca de US$ 1,66 bilhão. Os principais fornecedores de UCO para os EUA foram China, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Chile.

Esta é a segunda abertura dos EUA para produtos agrícolas brasileiros este ano, após autorização concedida em janeiro para a exportação de gelatina e colágeno de origem animal. No ano passado, as vendas de produtos do agronegócio do Brasil para o país ultrapassaram US$ 9,82 bilhões. Os EUA são o segundo maior parceiro comercial do Brasil.

Com a nova abertura, o agronegócio brasileiro alcançou sua 146ª expansão comercial em 51 países desde o ano passado. Em 2024, foram abertos 68 novos mercados em 29 países.

 

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