O presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, admitiu que o banco precisa melhorar suas despesas operacionais, as quais estão acima da meta estabelecida para 2019, e que está tomando medidas para isso. Além do programa de demissão voluntária (PDV), com adesão de mais de 3 mil funcionários, e o fechamento de 450 agências até o ano que vem.
“Temos de melhorar nossas despesas e estamos tomando providências para isso”, destacou o executivo, em teleconferência com a imprensa, realizada nesta semana.
Depois de fechar 50 agências até setembro, o Bradesco espera encerrar mais 100 unidades ainda este ano. Mais de 300 devem ser descontinuadas em 2020, conforme Lazari.
Os fechamentos de agências ocorrerão em todo o Brasil e não há, segundo ele, uma região específica. Ao fim de setembro, o Bradesco contava com 4.567 agências.
Dentre as medidas, o executivo citou a adoção de um novo programa de remuneração variável aos seus funcionários, acordos em processos trabalhistas e ainda reforço em equipes como, por exemplo, a do banco digital, o Next.
No caso das despesas operacionais, que consideram gastos administrativos e de pessoal, o Bradesco espera aumento de até 4%. Nos primeiros nove meses, entretanto, o Bradesco reportou elevação de 7,5%. Segundo Lazari, as despesas do banco devem ficar alinhadas à média histórica da instituição, mas acima das projeções. (Exame)