Bancos disponibilizam R$ 28 bilhões de custeio antecipado para o agronegócio

Produtores rurais já têm garantidos R$ 28 bilhões em custeio antecipado de recursos para o agronegócio no Brasil. Os valores são provenientes da Caixa e do Banco do Brasil. Ontem o presidente do Banco do Brasil, André Brandão, anunciou R$ 16 bilhões para o custeio antecipado das atividades agrícolas na safra 2021/22. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, participou da live. Na segunda-feira, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, já tinha anunciado, também por live, a ampliação do Custeio Agro Antecipado para R$ 12 bilhões. Pedro Guimarães divulgou ainda a abertura de 21 novas unidades do banco dedicadas ao agronegócio.

No custeio antecipado, o produtor rural pode usar o crédito para adquirir antecipadamente insumos, tratos da lavoura, mudas e sementes, ração e medicamentos. Com a compra antecipada, o produtor rural consegue melhores condições de preço e mercado. O pré-custeio está disponível para as lavouras de soja, milho verão, algodão, arroz, cana-de-açúcar e café.

“É importante prover essa autonomia para vocês [produtores rurais] para conseguirem fazer a aquisição de insumos de forma antecipada e com certa previsibilidade”, destaca o presidente do Banco do Brasil, André Brandão.

No crédito antecipado, as taxas de juros são de 5% ao ano para médios produtores e 6% ao ano para demais produtores. O presidente acrescentou que a expectativa é de alcançar R$ 210 bilhões na carteira de crédito do agro do banco este ano. Brandão anunciou ainda que o banco não irá mais cobrar tarifa na análise de crédito nas operações de renovação desde ontem.

A ministra Tereza Cristina ressaltou que o anúncio do aumento dos recursos destinados para o custeio antecipado é uma notícia animadora para o planejamento dos produtores rurais. “O crédito rural precisa cada vez de mais parceiros, mais gente acreditando no nosso negócio, assim como o Banco do Brasil faz isso há décadas. Precisamos também de mais créditos novos, diferentes. O pré-custeio é importantíssimo, pois o produtor pode comprar antecipadamente e diminui o custo de frete, da logística.”

Sobre o fim da cobrança de tarifas para análise de crédito, a ministra destacou que essa era uma antiga demanda do setor, já que a taxa acabava por encarecer o crédito. Participaram da cerimônia virtual o vice-presidente de Agronegócio do BB, João Rabelo, e o gerente de soluções, Fernando Gallo.

(Texto: Rosana Siqueira)

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