Ministro da Economia adiantou que o socorro será prorrogado, com parcelas adicionais de R$ 300
Durante reunião do Conselho de Governo, realizada terça-feira (9) no Palácio da Alvorada, o ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou a prorrogação por mais dois meses do pagamento do auxílio emergencial, em duas parcelas de R$ 300, e destacou que o país deve sair da letargia econômica em dois estágios, sendo o primeiro deles o retorno seguro ao trabalho. Em Campo Grande, mesmo sem os valores definidos, tanto os comércios do bairro quanto os do Centro comemoraram a medida e afirmam que trará maior segurança aos consumidores.
Em seu pronunciamento, Paulo Guedes explicou que a primeira versão do auxílio emergencial, que começou a ser pago no dia 7 de abril e já distribuiu R$ 76,6 bilhões para 58,6 milhões de beneficiários, foi desenvolvida para atender a um nível de emergência total, mas agora o país precisa retomar, dando segurança para o retorno ao trabalho.
Segundo Élcio Marconato, proprietário e administrador da loja de materiais para artesanato Monydai, localizada na Rua Maracaju, a medida servirá para estimular as vendas no comércio. Ele destaca que desde o início do benefício os consumidores estão mais seguros em relação às compras.
“O auxílio ajuda e muito ao comércio e à economia. Ele complementa a renda familiar, e consequentemente aumenta o consumo. Além disso, quem não tem mesmo como trabalhar o auxílio supre, sim, a necessidade financeira dessas famílias. Na loja, vendemos produtos para produção de artesãs, crocheteiras, costureiras, etc, percebemos que cresceu a venda no segmento, ou seja, ele trouxe segurança para chefes de família. Eu acho que deveria prorrogar por mais tempo, nem se fosse até uma quantia menor, para garantir o ano de 2020 e não quebrar muita gente”, opinou.
Para a economista Daniela Teixeira Dias, do IPF-MS (Instituto de Pesquisa da Fecomércio-MS), tais valores serão injetados na economia por meio da compra de itens básicos.
“A pandemia trouxe consequências e o auxílio traz uma facilidade e garantia de subsistência. Claro que ele não é a única medida que vai ajudar essas famílias, mas vai facilitar a compra de itens básicos e que as pessoas tenham consumo”, citou.
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(Texto: Michelly Perez)