A pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias da Confederação Nacional do Comércio e Bens, Serviços e Turismo, aponta que neste mês de abril, as que têm renda inferior a 10 salários mínimos estão menos propensas a ir às compras.
O índice caiu 2,3% em abril comparado a março, sendo 2,8% entre as famílias de menor renda, enquanto as que têm renda mais elevada houve ligeiro aumento, de 0,1%, na intenção de compras.
“O que percebemos é que as perspectivas profissionais estão menos otimistas entre as famílias com menor poder aquisitivo, elas percebem uma renda menor, com os efeitos da inflação e por isso estão consumindo menos. Um ponto em comum entre ambos os públicos é que a avaliação sobre o momento para a compra de bens duráveis, como automóveis e eletrodomésticos, por exemplo, teve importante redução, de 11,5%”, avalia a economista do Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS.
Chama atenção, ainda, o índice de 14,4% dos que disseram que estão desempregados. Quanto ao acesso ao crédito, quase 20% consideram que está mais difícil obter empréstimo para compras a prazo.
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