Voto impresso auditável, você é à favor ou contra?

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Nesta quinta (8), a comissão especial da Câmara dos Deputados coloca em pauta a adoção de um meio-termo para a facilitar a tramitação da iniciativa do voto impresso auditável no Poder Legislativo. A ideia é diminuir a resistência à proposta. Mas, qual a sua opinião. A maneira de votação brasileira é considerada a mais segura do mundo porque é referência, de acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). 

O Órgão federal aponta os  mecanismos que garantem a segurança do voto e nunca houve em 12 eleições, qualquer indício ou comprovação de fraude. Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a “informatização do processo eliminou manobras fraudulentas realizadas na época em que a votação era feita em cédulas de papel”. Agora a Justiça Eleitoral utiliza a tecnologia para garantir a “segurança da informação, integridade, confiabilidade e autenticidade do processo eleitoral”.

Mas, na última semana, os  integrantes da comissão especial apareceram com a ideia da realização de uma conferência de 100% dos votos impressos. Agora, integrantes da comissão especial defendem uma auditoria, por exemplo, de 10% ou 20% das urnas lacradas.

O deputado federal, Filipe Barros (PSL-PR) é relator da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) e defende a realização de uma auditoria de 100% dos votos impressos. Ele disse a CNN que “Se conseguirmos distensionar a proposta, é um caminho. Só não queremos mudar a essência da medida”. 

Porém, a proposta só será colocada em votação na comissão especial se houver certeza de apoio da maioria, destacou o relator. Os integrantes da comissão especial querem solicitar que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) avaliar as porcentagens. Para o presidente da comissão especial, Paulo Martins (PSC-PR), a avaliação é de que a proposta não deve passar no plenário da Câmara dos Deputados.

Urna eletrônica

São realizados todos os anos testes públicos de segurança, as urnas também dispõem de uma série de mecanismos de auditoria e de verificação dos resultados, que podem ser utilizados por candidatos, partidos, coligações, pelo Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil e pela Polícia Federal, entre outras entidades.

O TSE aponta ainda que a urna eletrônica só executa os softwares desenvolvidos e assinados digitalmente pelo próprio órgão. O sistema é protegido por diversas barreiras em camadas, que, em conjunto, não permitem a violação da urna. A mínima intenção de ataque ou violação, causa uma espécie de efeito dominó. Isso bloqueia o sistema e trava o equipamento.

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