Seis casos suspeitos de varíola dos macacos estão em investigação em todo o Brasil. A informação foi divulgada ontem (4), pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que afirmou que ainda não há casos confirmados da doença.
De acordo com Queiroga, o Ministério da Saúde segue monitorando possíveis casos da doença. Além dos quatro casos já em investigação, outros dois casos suspeitos foram notificados no estado de Rondônia.
O ministro afirmou ainda que todos seguem isolados e em monitoramento. Mato Grosso do Sul está entre os estados que monitoram um caso suspeito, trata-se de um adolescente de 16 anos, residente em Porto Quijarro, na Bolívia. Após apresentar sintomas da doença o jovem procurou atendimento médico no município de Corumbá e foi internado na Santa Casa.
Monkeypox | Ainda não há casos confirmados da doença no 🇧🇷. O @minsaude segue vigilante atuando diuturnamente nesta frente. Além dos 4 casos que estavam em investigação, outros 2 casos suspeitos foram notificados em Rondônia. Todos seguem isolados e em monitoramento.
— Marcelo Queiroga 🇧🇷🇧🇷 (@mqueiroga2) June 4, 2022
Com a repercussão do caso a Santa Casa de Corumbá divulgou uma nota em que aponta às duas doenças prováveis que podem ter acometendo o adolescente boliviano, síndrome de Dress ou psoríase pustulosa. O caso segue em investigação.
Além de MS e Rondônia foram identificados casos supeitos da doença no Rio Grande do Sul, Ceará e Santa Catarina.
Entenda a doença
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a nova doença é classificada em duas versões, África Ocidental e África Central, a primeira possui taxa de mortalidade entre 1% e 10% enquanto a segunda versão é mais perigosa com 20% de chance de levar o paciente a óbito.
A varíola dos macacos é transmitida pelo contato com a pessoa infectada, o vírus pode entrar no corpo pelo sistema respiratório, olhos, nariz, boca ou por lesões na pele. Apesar disso, a doença não se espalha facilmente.
Para prevenir o contágio, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomenda o uso de máscaras, distanciamento social e a higienização das mãos, medidas que também auxiliam na proteção contra a Covid-19.
“Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças”, destacou a Anvisa.
Sintomas
Os sintomas se manifestam entre 5 e 21 dias e incluem febre, dor de cabeça e erupções cutâneas que começam no rosto e se espalham pelo corpo e podem deixar cicatrizes visíveis na pele dos pacientes.
A coceira persistente e dolorida é outro sintoma e passa por diferentes estágios, podendo parecer catapora ou sífilis, até formar uma crosta.
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