Varíola dos macacos: seis casos suspeitos seguem em investigação no Brasil

Varíola dos Macacos
(Foto: Divulgação)

Seis casos suspeitos de varíola dos macacos estão em investigação em todo o Brasil. A informação foi divulgada ontem (4), pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que afirmou que ainda não há casos confirmados da doença.

De acordo com Queiroga, o Ministério da Saúde segue monitorando possíveis casos da doença. Além dos quatro casos já em investigação, outros dois casos suspeitos foram notificados no estado de Rondônia.

O ministro afirmou ainda que todos seguem isolados e em monitoramento. Mato Grosso do Sul está entre os estados que monitoram um caso suspeito, trata-se de um adolescente de 16 anos,  residente em Porto Quijarro, na Bolívia. Após apresentar sintomas da doença o jovem procurou atendimento médico no município de Corumbá e foi internado na Santa Casa.

Com a repercussão do caso a Santa Casa de Corumbá divulgou uma nota em que aponta às duas doenças prováveis que podem ter acometendo o adolescente boliviano, síndrome de Dress ou psoríase pustulosa. O caso segue em investigação.

Além de MS e Rondônia foram identificados casos supeitos da doença no Rio Grande do Sul,  Ceará e Santa Catarina.

Entenda a doença

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a nova doença é classificada em duas versões, África Ocidental e África Central, a primeira possui taxa de mortalidade entre 1% e 10% enquanto a segunda versão é mais perigosa com 20% de chance de levar o paciente a óbito.

A varíola dos macacos é transmitida pelo contato com a pessoa infectada, o vírus pode entrar no corpo pelo sistema respiratório, olhos, nariz, boca ou por lesões na pele. Apesar disso, a doença não se espalha facilmente.

Para prevenir o contágio, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomenda o uso de máscaras, distanciamento social e a higienização das mãos, medidas que também auxiliam na proteção contra a Covid-19.

“Tais medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico sempre que possível, o uso de máscaras de proteção e a higienização frequente das mãos, têm o condão de proteger o indivíduo e a coletividade não apenas contra a Covid-19, mas também contra outras doenças”, destacou a Anvisa.

Sintomas

Os sintomas se manifestam entre 5 e 21 dias e incluem febre, dor de cabeça e erupções cutâneas que começam no rosto e se espalham pelo corpo e podem deixar cicatrizes visíveis na pele dos pacientes.

A coceira persistente e dolorida é outro sintoma e passa por diferentes estágios, podendo parecer catapora ou sífilis, até formar uma crosta.

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