O suspeito formatou o smartphone usado para falar com os “patrões”
A equipe do DRACCO (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado) investigou o caso do helicóptero com pouso forçado no Assentamento Itamarati, área rural de Ponta Porã. O episódio, que aconteceu na quinta-feira (16), foi classificado como de natureza perigosa.
Segundo informações, as evidências encontradas na aeronave (para-brisa e faróis quebrados, posição do pouso) com as incoerentes versões apresentadas pelo piloto, levou os policiais a entenderem que o caso era de tráfico de drogas.
Antes mesmo da chegada da equipe dos policiais, o suspeito descartou o GPS do helicóptero e e formatou o smartphone usado para falar com os “patrões” como um ato de desespero na busca por escapar do tirocínio da Especializada.
Logo, essas manobras foram atribuidas com características das narco operações, ou seja, voos baixos para evitar o controle aéreo, ausência de plano de voo, diário de bordo, dentre outros elementos. “Estava tão próximo do solo que o helicóptero atingiu a rede de alta tensão”, pontuou a Diretora do DRACCO, DRA. Ana Claudia Medina.
Deste modo, o helicóptero foi apreendido e encaminhado, com o suporte logístico da Delegacia Regional de Dourados, para o hangar do DRACCO em Campo Grande, onde será submetido a novos exames periciais. Por fim, a polícias especialista no caso alertou ”não estamos de quarentena.”
(Com informações do repórter Itamar Buzzata)